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Dizimos

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Resumo básico

 

Dizimo: Benção ou maldição?

Autor: Edcklewson Correia de melo

 

Vamos então ao inicio do nosso Estudo, como o Dizimo(lei)  começou e como ele Terminou na graça

O Dizimo antes da lei:

Gen. 14.20 seja louvado o Deus Altíssimo que entregou os inimigos de vocês nas suas mãos , abraao deu  a melquizedeque a  decima parte de tudo que havia trazido de volta.

Abraão só deu o dizimo uma só vez, e foi um ato único, não foi ordenança de Deus, tanto é que você não vê em lugar nenhum da bíblia Abraão ensinando a dar o dizimo e nem passa isso para nenhum de seus filhos.

Gen. 28-22 esta pedra que pus como pilar será a tua casa, ó Deus e eu te entregarei a decima parte de tudo que me deres.

Esse voto de Jacó foi individual dele com Deus, não pode se tornar uma doutrina para-nos hoje, e lembrando bem Jacó é Israel; a mesma Israel que Deus fez aliança da lei (leia gen. 32.28 o seu nome não sera mais Jacó, pois você lutou com Deus e com os homens e venceu, por isso o seu nome será Israel ) Jacó e Israel são as mesmas pessoas ( Sl 147. 19-20 o senhor anuncia a sua mensagem a Jacó e da suas leis ao povo de ISRAEL  e não fez assim com nenhuma outra nação as outras nações não conhecem suas leis. ) Então vimos só dois casos únicos que falam de dizimo antes da lei e não pode ser estabelecida como doutrina e também como ordenanças para os gentios como fala em sl 147.19-20

 

O Dizimo já estabelecido na lei de Moises e constituído para os LEVITAS DE ISRAEL

NM 18.21-22 o senhor disse: eu dou aos levitas todos os Dizimo que o povo de me oferecer. Isso é o pagamento pelo serviço na tenda da sagrada e nunca mais os outros israelitas devem chegar perto da tenda, porque isso seria um pecado que causaria a morte deles.

Por não terem herança na terra Deus entregou aos levitas os Dizimo (NM 18.24, pois eu lhes dei para serem propriedades dele os dízimos que os israelitas me apresentam como oferta especial, foi por isso que eu lhe disse que não teriam propriedades em Israel nm 18.23).

Veja que Deus só fala em dizimo com o povo israelita, principalmente com os levitas, eles sim tinham o direito de recolher os dízimos e não pastores. Todos os sacerdotes tinham que ser da linhagem dos levitas de israel. Eu pergunto a você seu pastor é israelita e vem da descendência de Levi?

O dizimo não era dado por mês e nunca foi dinheiro como ensina as doutrinas errôneas das igrejas atuais Dt 14.22-23 todos os ANOS juntem uma decima parte de todas as COLHEITAS e levem ate o lugar que eu o senhor nosso Deus lhe mostrar

DT 14.22 todos os anos juntem uma decima parte de todas as COLHEITAS

DT 26.12 de três em três anos juntem a decima parte das COLHEITAS daquele ano e de aos levitas aos estrangeiros, aos órfãos e as viúvas que moram na cidade.

Agora vamos entrar no livro de ouro para os pastores atuais. O livro de Malaquias

Se vocês já leram os dois capítulos anteriores de Crônicas 31 e Neemias, estão bem mais preparados para o estudo de Malaquias. Este capítulo vai dar-lhes a evidência da Palavra de Deus de que os textos de Malaquias 3:8-10 têm sido interpretados e aplicados incorretamente pela maioria das igrejas cristãs. Ele mostrará que aqueles que são culpados de roubar a Deus, conforme Malaquias 3:8, são os sacerdotes ministradores e não o povo. Consequentemente, os que são amaldiçoados em Malaquias 3:9 são os sacerdotes, por terem quebrado a Antiga Aliança. Quando comparada com Números 18:21-24 e Neemias 10:37-b, a interpretação comum de “trazei todos os dízimos à casa do Senhor” tem se transformado numa terrível mentira, a qual, para a decência da verdade divina e para o bem da igreja cristã, deve ser imediatamente detida.

            Embora o Livro de Malaquias tenha apenas 4 capítulos, muitos cristãos jamais o leram completamente de uma só vez. Por amor à clareza, suplico-lhes que leiam esses 4 capítulos com cuidado e em oração, após terem lido este parágrafo. Enquanto estiverem lendo, façam a si mesmos estas perguntas: Para quem Deus está falando nesta seção? Quando começou Ele a falar para um grupo de pessoas? Ele mudou o seu discurso de um grupo para falar ao outro? Se é assim, qual a evidência que existe de ter Ele mudado sua fala de um grupo para o outro? Agora, por favor, parem e leiam todo o Livro de Malaquias.

            Este autor acredita que Malaquias deveria ser dividido em apenas três seções. A primeira seção, de Malaquias 1:1 a 1:5, é a introdução. Deus queria que todo o Israel, todo o Jacó escutasse esta mensagem porque todos estavam envolvidos, direta ou indiretamente, com as suas causas e consequências. A segunda seção vai de Malaquias 1:6 a 1:14, mostrando a principal queixa de Deus contra os sacerdotes arrogantes e desonestos. Esta seção é crucial para o entendimento e fixação do livro, porque ela provê os campos básicos para todos os demais problemas do livro. A terceira seção vai de Malaquias 2:1 a 4:6, sendo o específico discurso de Deus contra os sacerdotes. Embora o restante de Israel seja indiretamente afetado pelas ações dos sacerdotes, Deus não muda o Seu discurso, depois que este tem início em Malaquias 2:1. Este capítulo vai tentar revelar convincentemente as razões para essa conclusão. Se ela é verdadeira, então a interpretação é devastadora à lógica comum apresentada em favor do dízimo, em muitas igrejas cristãs. É especialmente importante descobrir a verdadeira significação de Malaquias 3:8-10.

Malaquias 1.1 sentença pronunciada pelo senhor CONTRA ISRAEL por intermédio de Malaquias

Malaquias 4.4 lembrem-se da lei do meu servo Moisés e todos os mandamentos e ensinamentos que eu dei a ele no monte Sinai para todo o POVO DE ISRAEL OBEDECER

Vamos para o principal Malaquias 3. 10-12

Preste atenção em alguns detalhes, ml 3.9 todos vocês estão me roubando poriso que eu amaldiçoei a NAÇÂO TODA observe que ele esta falando nação no singular e não nações no plural. Versículo 12 TODAS AS NACÔES (povos gentis) dirão que vocês (Israel) serão felizes, pois vocês (Israel) vivem em uma terra rica e boa eu o senhor todo poderoso estou falando.

Benção do céu ou portas do céu não seriam chuvas para regar a terra?

Malaquias 3.10b  “vos abrir as janelas do céu”. (leia Gen. 7.11b e as janelas do céu se abriram, 12 e caiu chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites. Gen. 8.2  Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas do céu, e a chuva do céu se deteve;

 

“O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado” (Deuteronômio 28:12). O capítulo 28 de Deuteronômio contém as bênçãos e maldições da Antiga Aliança às quais se refere Malaquias três. Essas mesmas bênçãos e maldições foram renovadas pela audiência de Malaquias, em Neemias 10:29 e provêem o contexto de Malaquias. “as janelas do céu” se refere à chuva

O devorador do livro de Malaquias não é nenhum demônio e sim gafanhotos que destruíam plantações

Malaquias 3.11 E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. (LEIA: JOEL 2.25,26 25 “Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês”. 26 Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado).

Ufa será que deu para entender agora ou ainda está difícil?

Mais alguém pode dizer! Mais Jesus falou do dizimo no novo testamento. e agora? Lembrando a vocês que Jesus enquanto estava vivo, a lei ainda estava em vigor, pois a nova aliança só foi valida após a sua morte. Pois o testamento só é valido depois que o testador morre.

Leia HB 9.16,17 onde há um testamento é necessário que o testador esteja morto. 17, pois o testamento não vale nada enquanto estiver vivo o testador, só depois da morte do testador (Jesus), é que o testamento é valido. 

Pois Jesus nasceu na tutela da lei. GL 4.4,5, mas quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio filho que veio como filho de mulher e viveu debaixo da LEI. 5-para libertar os que estavam debaixo da lei, afim de que nos pudéssemos nos tornar filhos de Deus.

E veio para cumpri-la. MT 5.17 não pensem que vim para revogar a lei e os profetas eu vim para cumpri-la

A palavra cumprir no dicionário grego diz: cumprir (completar ou terminar). Jesus quando estava morrendo na cruz disse; esta tudo consumado (Perfeito, acabado ) ou esta tudo terminado jo 19.30. Ai sim o testamento começou a ter validade.

Não podemos mais viver no regime da lei ela foi abolida. Gl 2.16 mais sabemos que todos são aceitos por Deus, somente pela fé em Jesus e não por fazerem o que a lei manda.

Gl 2.21 eu me recuso a rejeitar a graça de Deus, pois se é por meio da lei que as pessoas são aceitas por Deus então a morte de cristo não adiantou em nada.

Gl 2.23,25, mas antes que chega-se o tempo da fé, nos éramos PRICIONEIROS da lei ate que fosse revelado a fe que devia de vir. 25-agora que chegou o tempo da fe não PRESCISAMOS mais da lei para tomar conta de nós.

Mais alguém ainda pode falar! Mais onde diz que o dizimo faz parte da lei de Moisés? Pois bem vamos por fim nesta questão.

HB 7.5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, SEGUNDO A LEI, de tomar o DIZIMO do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.

E ai queridos o dizimo é ou não é ordenanças da LEI de Moises? Pra finalizar se você pratica a lei ou dar o dizimo você esta sendo amaldiçoado.

Gl 3.10 - Todos aqueles, pois, que são das obras da lei está debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. Gálatas 3.11 - E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.

E então meu querido você esta debaixo de benção ou de maldição? Você escolhe

Fiquem na GRAÇA de Deus

Autor: Edcklewson Correia de Melo   http;//defesadoevangelho.comunidades.net

 

•     Dizimo constituído para os levitas ( israelitas ). NM 18:21-24, NM:34, Dt:10.9

•     Nunca foi Dinheiro. Dt 14:22, 26.12, NM 10.37-39

•     Malaquias 3.10 ordenança para israel. Ml 1.1, Ml 4.4.

•     Faz parte da lei de Moisés.  Ml 3.6-7, hb: 7.5

•     Jesus nasceu no tempo da lei e veio para cumpri-la. Gl: 4.4-5 MT 5.17, Jo 19.30.

•     A lei foi abolida. Gl 2.21, gl 2.15-16, Gl 3.23, Jo 19.30, Hb 9.15-17.

•     Quem volta para lei se torna maldito. Gl 3.10-11

•     O dizimo antes da lei não foi ordenança de Deus e sim um voto individual de Abraão e Jacó. Gen. 33.28, Sl 147 19-20, Gen. 14.20, Gen. 28.22

•     O devorador de Malaquias 3.10 não é demônios como dizem; e sim gafanhotos Joel 2. 22,27

Benção do céu ou portas do céu; não é nada mais do que chuva. Gen. 7 11-12, Gen. 8.2


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  • ( Malaquias 1.1 )  O livro de  Malaquias, foi escrito como repreensão ao povo de Israel;
    "Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.
  • e , especificamente, aos SACERDOTES CORRUPTOS ( Malaquias 2:1-2)
"Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração."
  • Deus rejeita a oferta dos sacerdotes Malaquias 2:3
"Eis que reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados.
  • Estavam ofertando ANIMAIS coxos, cegos mudos, e defeituosos: Malaquias1:7-8
Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do SENHOR é desprezível.
Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos.
  • Os sacerdotes estavam desviados, e infiéis  com suas esposas; ( Malaquias 2:4-17 ) ( VER)
  • Os sacerdotes violaram a aliança de Deus com Levi:( Malaquias 2:4-6 )
"Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos.
Minha aliança com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do meu nome.
A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniquidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão, e da iniquidade converteu a muitos.
  • Em Números 34, podemos ver a distribuição de herança na terra de Canaã,  e a tribo que não recebeu terra como herança foram os levitas, e a aliança de Deus com os levitas foi de comer dos dízimos das demais tribos, que tinham terra, exceto os levitas que fora separados para o serviço sacerdotal  e para armação da tenda da revelação, do tabernáculo.
  • E esta aliança foi dada por Deus e Deus mesmo, proibiu os levitas  de trabalharem, por causa do serviço da tenda, separou-os, e os deu dízimos de ALIMENTOS como porção de sua herança em Israel:
E separarás os levitas do meio dos filhos de Israel, para que os levitas sejam meus.( Num 8:14 )
  • A escolha dos levitas, e os tesoureiros ( administradores do ajuntamento dos alimentos trazidos pelas outras tribos )
Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali.( Neemias 12.44 )

Por isso Levi não tem parte nem herança com seus irmãos; o SENHOR é a sua herança, como o SENHOR teu Deus lhe tem falado.( Deuteronomio 10:9 )

E eis que aos filhos de Levi tenho dado
todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.(Num 18:21 )
  • Em Numeros 18:23-24 deixa claro  que os Levitas não tinham herança ;
"Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão,
Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.
  • Todos os levitas recebiam dízimos( alimentos) mesmo que NÃO FOSSEM sacerdotes;
E que as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura.( Neemias 10:37 ) ( Nossa lavoura: terra dada a outras tribos, exceto aos levitas)
  • O dízimo era dado em alimentos;
Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros. ( Neemias 13:12 )
  • O dízimo era dado em animais:
No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. ( Levítico 27:32 )
  • O dízimo era dado anualmente: ( 1 vez por ano)
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. (Deuteronômio 14:22 )
  • O dízimo trienal era para órfãos, viúvas, levitas  e estrangeiros;
E te alegrarás por todo o bem que o SENHOR teu Deus te tem dado a ti e à tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti.
Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem;( Deuteronômio 26:12 )
E dirás perante o SENHOR teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci;( Deuteronômio 26:11-13 )
Resumo:
A profecia dada a Malaquias ( mensageiro ),foi nos tempos equiparados a Neemias, quando, restaurou a casa do Senhor, e pôs ordem na casa, porque os levitas estavam desamparados, sem "mantimentos" ( alimentos) e foram para os campos trabalharem, e isto, estava contra os mandamentos que Deus ordenou a Israel, pois, os sacerdotes estando desviados, não atentaram para o cumprimento da aliança de Deus com Levi, e o sustento dos sacerdotes , como Deus ordenou.Então, fica bem claro, que, o mandamento de repreensão foi para o povo da nação de Israel, e nada tem a ver com nós, de outras nacionalidades.
Mediante o concerto que Neemias estabeleceu , todos os dízimos foram tragos e os levitas voltaram para o templo, pois, havia comida para eles, e as câmaras do depósito ( casa do tesouro) estavam, fartas, dando sustento aos levitas, órfãos, viúvas e estrangeiros.
Quanto a Malaquias 3, notamos que Deus manda trazer somente "DÍZIMOS" para as câmaras do depósito do templo, para que haja "comida" ( alimento, ou mantimento ) em minha casa. Isto é , mantimento= produtos alimentares ( ver dicionário da língua portuguesa.)
Em relação as ofertas, não manda trazê-las para a casa do tesouro( câmaras do depósito do templo),e , as ofertas não eram dinheiro, e sim, animais, que o próprio Deus nem atentou para as ofertas de animais coxos,cegos e defeituosas que vinham oferecendo nestes tempos.( Isto é que era roubar a Deus, achando que estavam enganando a Deus ).Deus os mandou tornar-se para ele,em que?
Dízimos ( alimentos para sustento dos levitas ) Aliança de vida e paz.
Ofertas; animais sem defeito, para ser como holocaustos ao Senhor ( simbolizando o sacrifício de Cristo, cordeiro imaculado, sem defeitos )
Nos tempos da mensagem de Malaquias, já havia quem recebesse salários, (  Malaquias 3.5 ) e não eram em alimentos, e sim, em quantia mesmo.
Em Malaquias 3.5-7, os sacerdotes desviados dos estatutos, são repreendidos,  e Deus os chamam de ladrão,porque corromperam um a aliança com a Tribo de Levi.
Malaquias 3:9 eles atraem maldição, devido violação da aliança, e A NAÇÃO de ISRAEL, é acusada de roubar a Deus:
"Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação"( não se refere aS naçõeS e sim a UMA SÓ NAÇÃO)
Comparando o vers.12

"E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.( Aqui Deus fala de outras nações observando a prosperidade DE ISRAEL, mediante a obediência de observarem os estatutos )
  • " reaprenderei o devorador"Vers.11 ( Não é dinheiro que faz isto, é o próprio Deus )
 
  • Devorador:  segundo a bíblia ,nunca foi demônio,e sim, gafanhotos, que Deus enviava como pragas a terra para castigar o povo, e estes gafanhotos, Deus os chamavam de "O meu grande exercito". Se fossem demônios,você acha que Deus enviaria demônios contra seu povo? ( Joel  2:22-27) ..."e Eu reaprenderei o devorador "... espantarei a praga do meio da vossa plantação.(gafanhotos)

  • Trazei todos os dízimos ;
alimentos, animais, grãos, trigo, mosto,azeite ( dinheiro nunca foi pedido como dízimo)
  •  ,à casa do tesouro
 câmaras do depósito central do templo, onde se armazenava o grão, o trigo, o azeite, o mosto.
  • ,para que haja mantimento na minha casa
 mantimento: produtos alimentares ( alimento, comida ) ver dicionário.
  • ;e depois fazei prova de mim nisto
fazer prova, no sentido, de crer, que não precisa reter alimentos, deixando os levitas desamparados, porque Deus daria muita colheita para fartar  a todos.Também fala no sentido de "fazer prova", ou seja, experimentai,provai, como se fosse provar algo, de modo literal a sentir o gosto mesmo.
  • (ver Gênesis 7:11-12 e Genesis 8:2 ) abrir as janelas do céu
 derramar chuvas para crescer o fruto da terra ( nada a ver com bens materiais,casa,carro, empresa etc..) Nem todos eram agricultores.
  • l : derramar sobre vós uma bênção ta
 fazer prosperar os campos, de modo a ter fartura e colheita, para que possam dar aos levitas,órfãos,viúvas e ao estrangeiro, sem precisar reter com medo de faltar.
  • ;até que não haja lugar suficiente para a recolherdes
 Deus promete fazer crescer tanto o fruto da terra, que nem haveria espaço nos depósitos do templo para armazenar tanta quantidade que colheriam na safra.

Considerações finais:

Em Hebreus 7,8,9 e 10, neste 4 capítulos deixa bem claro a questão do sacerdócio perfeito, que, quando mudado o sacerdote Levítico, veio o  Cristo, e mudando o sacerdócio se muda  a lei ( Hb 7:12 ) portanto, notamos, que no novo testamento, não há ninguém dando dizimos em dinheiro, sendo que já existia, porque, Jesus foi traído por moedas, e a viúva ofertou moedas, mas dízimos, foi mencionado em alimentos,  hortaliças ( Mateus 23.23 ) jamais em dinheiro, e o próprio Senhor Jesus, relatou que o dízimo era da lei para o povo de Israel , ..."o mais importante DA LEI ". Mateus 23.23 
Paulo não mencionou dízimos, nem outro apostolo qualquer deixou exemplo de tal prática.Em Corintios 9, Paulo pede donativos para suprir necessitados e não para manter dispezas de instituições religiosas. Em Atos 4:32 em diante, notamos a generosidade dos irmãos,vendendo tudo e depositando aos pés dos apóstolos, para que se fosse feita DISTRIBUIÇÃO  AOS NECESSITADOS,  de forma a não haver necessitados entre eles ( esta é a justiça que excede a dos fariseus religiosos que apenas punham seus dízimos das hortaliças e achavam que estava, cumprindo sua parte )Mt 23.23 e Lucas 18.12.Tal prática dos fariseus, mostra religiosidade  e eles não praticavam a fé, de fato, que , quem diz que dizimar é um ato de fé, é engano, porque os fariseus dizimavam , mas não praticavam a fé.O jovem rico, não foi indicado por JESUS a dizimar, e sim, vender e REPARTIR com os pobres.Jó nunca dizimou, e era próspero
Abraão só deu o dízimo uma só vez, e não foi em dinheiro, foi despojos, sobras de conquistas de guerra, dizimo de sangue, após matar os reis e tomar seus bens.
Jacó prometeu dar o dízimo, ( voto ) Gênesis 28:20-22 .."a biblia  não fala que ele cumpriu...
Abraão não foi a "suposta" casa do tesouro( igreja ) mas Melquisedeque lhe saiu ao encontro para receber sua parte, devido ser rei de Salém e  receber por que passava em tal parte, imposto semelhante ao que Jesus nos ensinou a  pagar a César.Isto é, JESUS mandou sermos fiéis ao estado e não sonegar impostos.
Os cobradores de impostos ao se converter, restituíram 4 vezes  mais aos que haviam defraudado, e foi nisto que Jesus afirmou: "hoje houve  salvação nesta casa".Repare que o Salvador não o mandou dar  dízimos.Todas as vezes que você quiser dar algo á Deus, e restituir a Deus com gratidão, faça isto dando ao seu próximo, pois assim,estará cumprindo a palavra na íntegra, conforme Mateus 25 deixa bem claro esta questão.
No sétimo ano , Israel, não trazia dízimos, devido ser o ano sabático,a terra descansava. Mas e será que a igreja atual faz isto? Fica sem receber dizimos no sétimo ano?
O DÍZIMO era vendido POR DINHEIRO,devido a distância de levar onde o Senhor escolhera,para santificar seu nome, e o próprio dizimista COMIA DOS SEUS DÍZIMOS,administrava o dízimo,  hoje em dia quem come dos dízimos são os pastores, que administram os dízimos, dando ordem quê e no que será empregado os dízimos do povo.Estes ditos "sacerdotes" ( pastores) não são levíticos, nem exercem função sacerdotal superior a qualquer irmão que seja, e muito menos têm eles o direito de administrar o dízimo pessoal de cada um.
Quanto a sacerdotes, sabemos todos nós somos, depois de Cristo nos fazer um sacerdócio real, nação santa , povo eleito de DEUS, passamos a ter livre acesso ao Pai através de CRISTO que , na sua morte, o que nos separava foi rasgado do alto abaixo, a saber o véu que separava o lugar santo,( local onde  entravam os  sacerdotes) do lugar santíssimo ( onde só entrava o sumo sacerdote 1 vez por ano para pferecer acrificio pelo pecado do povo ).
Os arranjos e reparações do templo, eram feitos com ofertas no gazofilácio, para pagar oficiais trabalhadores. ( 1 Reis 12 e 1 Reis 22 )
Paulo recebeu muitas vezes ajuda da igreja, mas era para se manter, e não era salário mensal como se estivesse numa empresa.
Paulo trabalhava , e em nada pesava os irmãos e a igreja.
Se Paulo disse: "sede meus imitadores como eu sou de Cristo", será que nesta parte, os pastores imitam á Paulo?
Em  2 Coríntios Paulo cita o salmo 112:9, onde fala da generosidade com os mais pobres:
"Ele espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória". Salmos 112:
"Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre". 2 Coríntios 9:9
Nada falou de dízimos em dinheiro, e sim, contribuições voluntárias , para "suprir" os que não tem, algo que, é totalmente visto por Deus.
Paulo faz um "ajuntamento" para "DISTRIBUIR", hoje em dia se faz uma distribuição ( de envelopes) para ajuntar, não para os pobres, mas, para os cofres de uma instituição, que se preocupa mais com a posição social, status, templos, fama, nome, competição, TV, rádios,sites,eventos, convites a itinerantes, shows,viagens,lazer para líderes, carrões, casarões, aviões, e ainda se diz que é expansão da obra de Deus.
Cada dia os patrimônios religiosos estão ainda maiores, e o evangelho mais distante do que a igreja primitiva pregava e vivia, tudo por causa de dinheiro.

A biblia fala para não reter e sim, dar, dar e dar. Será que a igreja faz isto? Ou antes retém,para construir seu império e se fortalecer mais e mais, visando dominar a maior parte possível do globo terrestre, e arrebanhar o maior número de pessoas possível, como se tudo fosse uma partida de competição: "Quem tiver mais membros é o vencedor".
 
 Desfrutem das páginas do site, onde o assunto "dízimo" é detalhadamente esmiuçado.

Que a graça e a paz do Eterno seja com todos.
 
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Malaquias 3 no contexto

 

Entendendo Malaquias 3



           Em Malaquias 3.10, o Senhor ordenou levar os dízimos para a casa do tesouro, para que houvesse mantimento na sua casa, doutrinando assim que, guardando os seus preceitos haveria suprimento para as necessidades habituais. Porem, no Novo Testamento, o Senhor Jesus assegura que igreja não é prédio, mas nós somos a sua igreja  (Efésios 1.22,23). E no livro de Atos 7.48 e 17.24 a Palavra afirma que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens.


                É óbvio que não havendo habitante a casa está vazia. Então perguntamos, sendo nós a igreja de Cristo, e habitando Deus em nossos corações pelo seu Espírito Santo, para onde deveríamos levar os dízimos, ainda que fossem remanescentes na graça?  
Para tanto, a Palavra na carta aos Hebreus 10.1 refere-se a lei de Moisés como uma alegoria, ou seja, sombras dos acontecimentos futuros e não a imagem exata das coisas, e nisso vem a revelação sobre a ordenança de levar os dízimos para a casa do tesouro, porque em Hebreus 3.5, 6 diz:
Na verdade, Moisés foi fiel em toda sua casa, como servo, para testemunho das coisas que haviam de acontecer. Mas Cristo, como Filho sobre a sua própria casa, a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firmes a confiança e a glória da esperança até o fim.
Portanto amados, nesta Palavra vem a confirmação revelada que nós somos o templo do Espírito Santo de Deus, porque está escrito: Cristo, como Filho sobre a sua própria casa, a qual casa somos nós, ratificado em Malaquias 3.17, onde a Palavra descreve: E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
Sabemos que para Deus, toda criatura é um tesouro, mas no tocante ao grande dia da vinda de Cristo para julgar os vivos e mortos, o Senhor demonstra um afeto especial para os que preservam os seus mandamentos e os trata carinhosamente como seu particular tesouro. O que nos faz conhecer a finalidade, pela qual o Senhor ordenou que os dízimos fossem conduzidos para a casa do tesouro, para que nenhum dos seus (os justos) fossem desamparados e nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.25).
No que também justifica a preocupação e o zelo do Senhor Jesus para com os desprovidos, descrito no Evangelho de Mateus 6.1-4, onde Ele recomenda auxiliar aos necessitados com caridade, ensina a proceder com discrição para não se assemelhar aos hipócritas das sinagogas, e promete recompensar publicamente os que assim procederem, fazendo o bem em segredo. E diferentemente do dízimo, na era da graça o Senhor Jesus não estipulou percentual ou limite para aplicação desse mandamento, o amor ao próximo, em forma de caridade.
No capítulo 3 do livro de Malaquias Deus promete bênçãos materiais para os cumpridores da lei, no entanto, é rigoroso quando se refere ao dízimo, por ser a garantia de alimento em abundância. Pagava-se o dízimo para ser recompensado materialmente, mas Jesus Cristo, em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço pela nossa libertação com o seu próprio sangue, para que recebamos a sua paz, a graça e a oferta da vida eterna. 
E, por isso, não precisamos mais pagar o dízimo para garantir as necessidades cotidianas das coisas materiais (alimento, vestes, etc.), porque Jesus priorizou as coisas que vem do Alto, a vontade do Pai, e recomendou buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6.25-33). Porque Ele é quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).  
                           ROUBARÁ O HOMEM A DEUS?
Malaquias 3.7-9 diz: Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.
Amados, hoje não se aplica mais essa ordenança aos verdadeiros servos de Cristo. Porque vivemos pela graça e não mais sob o jugo da lei, por isso, é impossível o servo roubar a Deus nos dízimos e ofertas. Porque se alguém, por falta de entendimento ainda se faz dizimista, está errando por cumprir uma lei abolida pelo sacrifício de Cristo, mas não está roubando a Deus. Como também não roubam a Deus, os que não dizimam, porque é uma ordenança da lei, tornando-se intempestiva na era da graça.
Mas, se ainda existe alguém com probabilidades de roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas, certamente não são as suas ovelhas, mas os administradores desses montantes, especificamente os dirigentes das instituições religiosas, os quais acumulam para si, fortunas, tiradas do lombo dos servos.
E o mais lastimável em tudo isso, os eruditos que fazem a mídia no meio dos evangélicos exumaram uma lei extinta, a maquiaram e adaptaram-na ao sacrifício do Cordeiro Deus, em benefício próprio. Então perguntamos: Se precisamos voltar às fábulas judaicas, qual o discernimento de doutrina sobre a Palavra do Senhor Jesus (João 13.34), ao pronunciar: Um Novo mandamento vos dou?
A atual situação dos que se dizem crentes, mas sem compromisso com o Evangelho de Cristo é preocupante, porque a palavra adverte: Ai dos que  procedem usando o sangue do Senhor Jesus com malícia e avareza, porque na vinda de Cristo, haverá pranto e ranger de dentes, ou seja, muita dor (Mateus 7.21-23).
                   COMO REPREENDER AO DEVORADOR?
Malaquias 3.11, descreve: E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.
Na vigência da lei de Moisés, a Palavra através do profeta Malaquias advertiu com seriedade os sonegadores do dízimo sobre as conseqüências que haviam de acontecer, ou seja, ficavam indefesos diante da ação do devorador, pela inobservância às ordenanças da lei, relativo ao dízimo.
Mas quando o Senhor Jesus rendeu o seu espírito a Deus na cruz do Calvário, o véu do templo rasgou-se de alto abaixo  e a lei foi sucumbida definitivamente (Mateus 27.51). Isso significa que, consistindo o dízimo elemento de uma lei ineficaz, torna-se inválido, pois, hoje vivemos pela graça e ninguém precisa pagar mais nada, porque Cristo já pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue (Apocalipse 5.9), para salvar o homem do pecado e da morte.
Mesmo assim, ainda é comum alguns lideres religiosos usarem o texto do capítulo 3 de Malaquias, para chantagear as ovelhas que deveriam apascentar, referente ao terrível combate do devorar sobre os que não dizimam, escondendo-se atrás de uma lei abolida, para manter o dízimo em evidência.  
Porem, a implementação do dízimo no Novo Testamento é um equívoco absoluto, porque na era da graça, alem de não haver ordenança para o dízimo, também não se repreende mais o devorador pelo cumprimento às leis do Antigo Testamento, porque na carta aos Efésios 6.10-18a Palavra ensina a nos revestirmos da couraça de Deus para não sermos atingidos pelos dardos inflamáveis do inimigo, independente do cumprimento de qualquer item da lei, porque a nossa luta não é contra a carne e nem o sangue, mas contra as hostes (exércitos) das potestades do mal.
A Palavra da Nova Aliança instrui que a repreensão aos demônios tem que ser em nome do Senhor Jesus (Marcos 16.17, 18 e Lucas 10.17), com jejum e oração (Marcos 9.29), e principalmente através da fé (Mateus 17.19, 20). Porque o diabo é inimigo do povo de Deus, e anda ao derredor, bramando feito um leão, buscando a quem possa a tragar (I Pedro 5.8), para tanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4.7).
Portanto amados, o ensinamento sobre repreender o devorador através do compromisso com o dízimo, oferta ou bens materiais é um engodo, sendo que a Palavra assegura que só seremos revestidos da armadura de Deus, pela oração, jejum, santificação, obediências ao Evangelho de Cristo (I Coríntios 15.1, 2), porque o legado do Senhor Jesus recomenda  a guardar os mandamentos de um Novo Testamento, não mais feito por ritual e ordenança material, mas constituído pela aspersão do seu próprio sangue (Mateus 26.27, 28).  
                    CRISTO É O ALIMENTO ESPIRITUAL
A Palavra de Malaquias 3.10 veio em figura e não pode haver cobiça das coisas materiais amparado neste versículo, porque vindo Jesus Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, mas pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção (Hebreus 9.11, 12).
 Por isso, Jesus é o Pão que desceu do céu, não mais para conservação da vida material por um período efêmero, mas por uma causa maior e mais sublime esperança. Ele é o Pão Vivo que veio para nos dar a perpetuação da vida eterna, cuja promessa é a Nova Jerusalém.   
Disse Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.  Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Quem de mim se alimenta, também por mim viverá (João cap. 6). 
E para entendermos melhor a profundeza da palavra do Senhor, vamos meditar no livro de Mateus 26.26-28, chegada a hora de Jesus, e participando com os doze da última páscoa, e a consagração da primeira ceia, enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E, tomando o cálice (vinho) e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Jesus elucida através do pão, a oblação do seu corpo rasgado na cruz, e o vinho, o seu sangue para lavar os nossos pecados. O nascer de novo pela aspersão do seu sangue, que por muitos foi derramado, para remissão dos pecados e salvação da vida eterna.
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O que é o dízimo?

 
O que é dízimo?  Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja.  Mas, será que o Senhor Deus ainda exige que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a si mesmo em sacrifício vivo e pela aspersão do seu sangue na cruz nos remiu dos pecados.  Vamos meditar na palavra, e conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, que está sendo levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.
            Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se Dízima. Mas, os pregadores pedem o dízimo, a confusão já começa por aí, não sabem o que querem e nem o significado do dízimo, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18, 19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. Os dízimos aos levitas era exatamente dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e dos animais que nasciam em um determinado período. Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos
Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo. 
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. 
Portando amados, se o “dízimo” fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
A palavra não deixa dúvida quanto ao dízimo da lei de Moisés, o qual nunca foi oferecido da forma que está sendo feito, porque o dízimo era consagrado ao Senhor. É profundamente lamentável o que está acontecendo, hoje o dízimo virou uma brincadeira, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo não era dinheiro, mas sim, dez por cento da produtividade, para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não existe mais a personalidade representativa do levita entre nós.
Então alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, para produzir o sustento para os levitas. 
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar os dízimos a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.                 
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei mencionava que o quinhão dos dízimos eram partilhados às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.  Hoje o dízimo está sendo totalmente distorcido da forma original para o qual o Senhor Deus o determinou. Está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.   Enfim, o dízimo não fora criado para assalariar dirigentes das igrejas ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo para construir templos.   
É inegável, ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o instituiu.                                                       
No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento com abundância. Pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço de sangue para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar dízimo para garantir as necessidades cotidiana de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a 33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).   Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI  
O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20 – Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.

O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e abençoado.          

Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimos. Especificamente nesses casos, deu-se por uma iniciativa voluntária, espontânea, ou por voto, como forma de reconhecimento, agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como muitos pregadores fazem, coagindo e chantageando os fieis em nome do sacrifício do Senhor Jesus. 
O DÍZIMO PELA LEI - Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 - Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diverso daquele que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4). 
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam propriedades na terra. Hoje, a situação está inversa, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar e em abundância de bens, para manter a mordomia desses, sob pretexto de ministrar a obra de Deus.    
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO - Marcos 16. 15 e 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
            O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento?  Porque então o homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo abolidas? Pregar a velha aliança, é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas de pesados fardos, escravizando os que buscam a liberdade, verdadeiros condutores cegos, porque o  Senhor assim os declara (Mateus 15.14).
No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos,  foi com censura. Vejamos:
            Mateus 23.23Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
Alguém poderá  considerar que Jesus ordenou que se dizimasse,  porque “Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu,  nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés,  reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a leiFoi  circuncidado aos oito diasfoi apresentado na sinagoga  (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...),  e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver, pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo abolido  o Antigo e  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos douJoão 13.34.Se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos  céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordena o pagamento do dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.   A “Graça” do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus  Cristo deixou bem claro,  que no Evangelho, não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS  -   Hebreus  7.5: “E os que dentre os filhos de Levi  receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
           Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos por ordem da lei de Moisés.
            Hebreus  7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico, (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
           Hebreus  7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei”.
            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor diz:  “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei” (Hebreus 7.5),  “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus  7.12),  a palavra não deixa   qualquer sombra de dúvida, que não só  o dízimo, mas  toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida.   Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou  também a lei.
AQUI TOMAM  DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM  -  A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do povo, vem incidir sobre o  versículo 8 deste Capítulo, observem o porquê:   
Hebreus  7.8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.    O Senhor Jesus  Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam   dízimos homens que morrem,  no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: “Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá.  Essa afirmativa do Senhor é  mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrerão os que assim procedem,  tomando o dízimo do povo  voltam a viver as ordenanças da  lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
            Crer e viver por  essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
            Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo
CONSIDERAÇÕES FINAIS   -   No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite para isso. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria; para o mancebo rico Ele  mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de seus bens aos pobres, “Ele” não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo  dizendo: Mas o Dízimo é bíblico” (Número 18.21  a 26). Certamente,  como também  é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. Tudo por ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje, não cumprem a lei na íntegra, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo  porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.
O que também  é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é a grande divisão existente  no tempo  separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a  doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   Porém, hoje qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por “Ele”  derrubado   (Efésios   2.13 a 15).
Apocalipse 5.9 -  “...Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.
Portanto irmãos, o  preço   pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou  dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor  ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Coríntios 7.23).
dízimo hoje é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das vezes pela ausência de  entendimento espiritual da palavra de Deus, não diferenciando a lei de Moisés  feita de  ordenanças   simbólicas e rituais,  com a Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo da Lei.  
Outra presunção é por parte dos que se beneficiam pelos dízimos, esses incorrem no erro ou por não terem   competência e discernimento espiritual para entender que Cristo desfez a lei Mosaica  na cruz, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente pela desobediência à palavra do Senhor.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o  homem  querendo ou não, aceitando  ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, Cristo aboliu, com o seu próprio sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  
Gálatas  5.14 - Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo. 

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Devo dar o dízimo?

 
Neste artigo, o autor argumenta que Malaquias 3:8-11 nas mãos dos defensores do dízimo, é uma enorme fraude exegética. Toma-se o texto fora do contexto criando-se um pretexto financista
Criar uma nova doutrina bíblica utilizando textos fora do contexto é muito fácil. Se tomarmos, por exemplo, Atos 16:30 e 31 isoladamente, poderemos ensinar que basta um dos membros de uma determinada família se converter para que todos os demais estejam salvos, afinal não é isto que Paulo está dizendo? “Crê (crê tu. Paulo não está dizendo creiam vocês. Ou crede vós) no Senhor Jesus Cristo,  e serás salvo, tu e a tua casa”.  
Que alívio não traria esta doce mensagem ao coração amargurado de uma mãe que há mais de 10 anos vem orando pela conversão de um filho desviado! Agora ela está feliz pois basta que ela, somente ela, creia e aceite a Jesus como seu Salvador pessoal e automaticamente todos da sua casa estarão igualmente salvos.
Certo ou errado? Que erros grosseiros foram praticados no exemplo acima?
a) A doutrina de salvação não pode ser ensinada tendo por base um só versículo bíblico. (Nenhuma doutrina pode ser consolidada desta forma).
b) Todos os demais versos bíblicos que falam sobre o mesmo tema (salvação) devem ter coerência entre si.
c) Deve-se conhecer o contexto do texto antes de se criar um pretexto.
É exatamente isto que acontece com o famoso texto de Malaquias 3:8-10: 
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, por que me roubais, vós a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.  
Talvez seja este o texto mais distorcido da Bíblia. Embora quase que universalmente aceito, contém muitos erros de interpretação. Vejamos:
DÍZIMO É LEI CERIMONIAL
O povo de Israel era governado por vários tipos de leis:  
TIPOS   INSTRUÇÕES   TEXTOS  
Lei Moral   Proibido matar, roubar, adulterar   Êxodo 20
Lei de Saúde Proibido comer carne com sangue Levítico 17
Lei Social  Proibido colher bagos caídos. Deixar para os pobres   Levítico 19: 9,10
Lei Civil   Permitido repudiar uma esposa estrangeira Deut 21:10-14  
Lei Cerimonial   Regulamentava toda a prática do culto e da adoração.  Levítico 16
Depois de analisar cuidadosamente o quadro acima, pare, reflita e responda sinceramente. A que lei pertencia a instrução do dízimo? À lei de saúde? À lei social? À lei civil?
Óbvio que não! O dízimo se enquadra unicamente na lei cerimonial. A lei que caducou na cruz. A lei que não tem mais nenhuma validade para todos nós que vivemos sob o novo concerto pois mandamentos cerimoniais são para os judeus do velho testamento.
Tome cada passagem bíblica sobre dízimo e observe que os contextos sempre contêm instruções cerimoniais. Agregados aos dízimos lá estão as ofertas alçadas, os bodes, os sacerdotes, os levitas, o templo, etc.
Mas, alguém poderia argumentar que o termo “roubará o homem a Deus?” faz Malaquias 3:8-10 se enquadrar no oitavo mandamento da lei moral,  “não furtarás”.
Entretanto, cada vez que um judeu quebrava algum mandamento cerimonial também pecava contra a lei moral. A ligação é intrínseca. Veja alguns exemplos:
a) Se um sacerdote rapasse os cantos da barba ou fizesse incisões no corpo estaria pecando contra a lei cerimonial pois eles deveriam ser santos ao Senhor e não profanar o Seu nome (Levítico 21:5). Estaria também automaticamente pecando contra a lei moral, terceiro mandamento,  “não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (Êxodo 20:7)
b) Se a filha de um sacerdote se casasse com um estrangeiro e comesse das ofertas das coisas sagradas estaria pecando contra a lei cerimonial (Levítico 22:12 em ligação com Malaquias 2:11)) e ao mesmo tempo pecando também contra o quinto mandamento da lei moral, “honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Êxodo 20:12) Não era esta desobediência um vexame e uma desonra para um pai sacerdote, líder religioso dos judeus?
c) Se um judeu, ao invés de sacrificar animais ao Senhor erigisse um altar a Baal, estaria pecando contra a lei cerimonial e a lei moral. Os animais da lei cerimonial sacrificados a um outro  deus implicaria também em pecado contra o primeiro mandamento da lei moral que diz “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:7).
d) Se um israelita furtasse alguma coisa de alguém que já tivesse morrido e não encontrasse um parente próximo para pagar uma compensação estaria sob o rigor da lei cerimonial. Deveria fazer plena restituição com acréscimo de vinte por cento diretamente ao sacerdote trazendo um carneiro para fazer expiação deste pecado. (Números 5:6-8). Um procedimento cerimonial para um pecado contra o oitavo mandamento da lei moral: “Não furtarás”. (Êxodo 20:15)
e) Quando um judeu cometia um homicídio culposo pecava contra o sexto mandamento da lei moral que diz “não matarás”. Mas tinha que cumprir um ritual do código civil fugindo para alguma cidade de refúgio onde o vingador do sangue não o poderia atacar. Os vários tipos de leis interligados.
f) Quando uma mulher casada adulterava ou estava sob suspeita de adultério (pecado contra a lei moral) o marido a trazia ao sacerdote para um longo ritual. (lei cerimonial). Oferta de farinha de cevada, oferta de cereais de ciúmes, água santa num vaso de barro misturada com pó do chão do tabernáculo. A mulher então soltava o cabelo, punha a mão sobre a farinha e bebia a água amarga fazendo juramentos perante o Senhor. (Levítico 5:11 a 31 – principalmente o verso 29). Novamente a lei moral e a lei cerimonial andando juntas até a cruz.
Quando Jesus morreu no calvário o véu do Templo se rasgou de cima em baixo. Neste instante a lei cerimonial foi cravada na cruz. Caducava o velho concerto. Daquele momento em diante todos os crentes passariam a viver sob a nova aliança.
Dízimo é lei cerimonial, tema do velho concerto. Você conhece algum texto bíblico que instrua o povo de Deus a pagar dízimos após a ressurreição de Cristo?
Tome sua Bíblia e leia atentamente os três primeiros capítulos de Malaquias e veja que o contexto inteiro está fundamentado na lei cerimonial.
CAPÍTULO 1 VERSO 7: Pães imundos sobre o altar.
CAPÍTULO 1 VERSO 8: Animais cegos, coxos e doentes sobre o altar.
CAPÍTULO 1 VERSO 10: Fogo debalde no altar do Senhor.
CAPITULO 1 VERSO 11: Incenso e oblação pura.
CAPÍTULO 1 VERSO 12: Mesa impura e comida desprezível.
CAPÍTULO 2 VERSO 3: Esterco do sacrifício.
CAPÍTULO 2 VERSOS 4 e 8: Aliança com Levi.
CAPÍTULO 2 VERSO 13: Altar do Senhor com lágrimas e choro.
CAPÍTULO 3 VERSO 4: Ofertas de Judá como nos dias antigos.
CAPÍTULO 3 VERSO 8: Dízimos e ofertas alçadas.
CAPÍTULO 3 VERSO 14: Andar em luto.
Como podemos agora tomar o texto de Malaquias, extrair a porção contida nos versos 8-10 do capítulo 3 e fazer uma aplicação de roubo de dinheiro para os cristãos de nossa época? Os ladrões do livro de Malaquias são outros e eles não estão roubando dinheiro!
MALAQUIAS 3:8-10 NÃO É PARA VOCÊ!
O leitor atento notará que Malaquias 3:8-10 pertence a um grande texto com início no capítulo 2 verso 1 estendendo-se até o verso 18 do capítulo 3. (Faz-se necessário ler todo o texto para se captar o contexto).
Atente para o primeiro verso do capítulo 2. Para quem é a dura mensagem? Para os sacerdotes, é claro! “Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós”. A mensagem é para os sacerdotes e não para nós. Eles é que estavam roubando a Deus, e ainda eram bem hipócritas. Veja as ligações do contexto:
a) Em que nos amaste? (1:1)
b) Em que desprezamos? (1:6)
c) Em que te havemos profanado? (1:7)
d) Em que o enfadamos? (2:17)
e) Em que havemos de tornar? (3:7)
f) Em que te roubamos? (3:8)
Mesmo o trecho “vós a nação toda” (Mal. 3:9) é dirigida a eles. É uma hipérbole, uma figura de linguagem que Malaquias usou querendo dizer: “Tá todo mundo roubando”.
Entretanto, mesmo que toda a nação estivesse roubando a Deus, a responsabilidade ainda era dos sacerdotes conforme declarado no verso 8 do capítulo 2: “Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei”.
A Bíblia contém mensagens específicas para determinadas pessoas. Não podemos tomá-las e sair por aí aplicando-as às nossas vidas.
Imaginemos um cristão sincero chegando em casa aflito depois de um sermão. Então veementemente conclama a esposa e aos filhos para arrumarem as malas pois terão que mudar daquela casa, daquele bairro, daquela cidade já! Para onde irão? Para onde Deus mostrar! Por quê? Ordem bíblica: “ Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gênesis 12:1). Isto não seria uma loucura? É bom que fique bem claro que esta ordem foi dada por Deus especificamente ao patriarca Abraão. Ele deveria se mudar de casa, de cidade, de país. Ele e não nós.
Se aplicarmos o mesmo raciocínio para a ordem que Deus deu a Moisés logo, logo veremos alguns cristãos loucos conversando com pedras pois Deus lhe disse: “Fala à Rocha” (Números 20:8). É para nós este mandamento? Devemos sair por aí dialogando com os rochedos? Ou deveria alguém começar a construir uma arca só porque a Bíblia ordenou a Noé  “Faze para ti uma arca de madeira” (Gênesis 6:14)?
Quando Deus fala com Abraão é com Abraão. Quando Ele fala com Moisés é com Moisés. Com Noé,  Noé. Com sacerdotes, sacerdotes. É claro que a Bíblia está repleta de grandes conselhos que podemos e devemos tomar para nós, mas precisamos submetê-los aos princípios hermenêuticos adequados.
Dizer que Malaquias 3:8-10 é uma mensagem para os cristãos do século XXI é uma fralde exegética. Deus estava dizendo que os judeus do velho concerto eram ladrões! Mas afinal, o que eles estavam roubando?  
OS DÍZIMOS DE MALAQUIAS SÃO ALIMENTOS
O dízimo citado em Malaquias 3:8-10 não é dinheiro. É alimento. (Veja o capítulo “Dízimo que Não é Dízimo! Pode?). Em coerência com todos os demais textos bíblicos sobre o assunto, dízimo aqui é MANTIMENTO.
O povo trazia animais perfeitos para a casa do tesouro e, provavelmente os sacerdotes corruptos estivessem roubando os animais sãos e oferecendo em seu lugar animais defeituosos. Malaquias afirma categoricamente que os animais eram roubados! (Mal. 1:8 e 13).
Como o dízimo tinha três utilidades básicas: ser consumido pelo próprio dizimista perante o Senhor (Deut. 14:23), sustentar o clero (Num. 18:24) e socorrer os necessitados (Deut. 14:28,29), todos saíam perdendo. Os sacerdotes estavam roubando a adoração à Deus. Impediam ao povo cultuar a Deus conforme as instruções contidas na Lei de Moisés . Eles estavam roubando a glória de Deus. (Mal.2:7-9).
O ritual dos dízimos estava diretamente ligado à liturgia, aos procedimentos de culto e à adoração. No momento em que os sacerdotes desqualificaram o culto, eles e a nação toda mergulharam no obscurantismo religioso. Sem luz os outros pecados eram uma questão de tempo. Desonestidade (2:10); hipocrisia (2:13); adultério (2:14,15 e 16); roubo (1:13).
Advertências ao clero aparecem em outros trechos da Bíblia. Em Ezequiel 34:1-10 lemos: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel... Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos. Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura e vestis-vos de lã.  Degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes... a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza... As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes... Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor...”
Precisamos compreender que clero corrupto sempre existiu! As mais duras mensagens da Bíblia são para eles e não para nós. Até o texto de Apocalipse 3:14-22 é mal interpretado. O endereçamento da advertência é claro: “Ao anjo da igreja de Laodicéia”. Ao anjo da igreja. Aos administradores da igreja de Laodicéia.
Tome uma Bíblia na linguagem de hoje e confira.
A Bíblia Viva traz: “Ao líder da igreja de Laodicéia”. Portanto, especialmente os líderes religiosos correm o risco de serem vomitados da boca do Senhor. Eles são os principais mornos. São eles os grandes “nem quentes e nem frios”. Os “coitados, miseráveis, pobres, cegos e nus”. Precisam urgentemente comprar ouro puro, vestes brancas e colírio. Mas, infelizmente suas atitudes são do tipo “rico somos e estamos enriquecidos, e de nada temos falta”!
Roubará o homem a Deus? Dinheiro não! Ninguém está roubando o dinheiro de Deus quando se abstém de dar para a igreja dez por cento de seus salários. Os que adoram a Deus hoje o fazem em espírito e em verdade. Quem deixa de entregar à igreja dez por cento de sua renda não está cometendo nenhum furto. Não existe esta possibilidade! O texto de Malaquias 3:8-10 foi completamente distorcido para se chegar a uma teologia tão esdrúxula.  
A casa do tesouro estava sem mantimento porque era administrada por sacerdotes desonestos. A casa do tesouro, um enorme compartimento do Templo destinado à armazenagem da comida santa, passava por problemas administrativos. Malaquias então se levanta e envia uma dura mensagem ao clero judaico.
Roubar a Deus é deixar os órfãos, as viúvas e os pobres sem comida. Malaquias coloca estes criminosos no mesmo patamar dos feiticeiros e adúlteros. (Mal. 3:5). Os dízimos do Senhor estavam sendo desviados das bocas destes excluídos para as “contas bancárias” dos sacerdotes corruptos. Por isso a ordem: Trazei todos os dízimos”. Uma boa parte não estava chegando ao Templo e o Senhor dos Exércitos enviaria as maldições.
A IGREJA NÃO É A CASA DO TESOURO
Os defensores da doutrina do dízimo interpretam muito mal o texto de Malaquias 3:10 afirmando que Casa do Tesouro corresponde à Igreja (Associação) e que os dízimos são dez por cento de nossas rendas. A contextualização é feita da seguinte forma:
DÍZIMO = DEZ POR CENTO DOS SALÁRIOS.
CASA DO TESOURO = IGREJA (ASSOCIAÇÃO)
MINHA CASA = IGREJA (ORGANIZAÇÃO)
MANTIMENTO = COMIDA (DINHEIRO)
Mas, não se pode tomar um versículo bíblico  e aplicar técnicas de contextualização  em apenas parte dele. Se DÍZIMO, CASA DO TESOURO e MINHA CASA foram contextualizados logo MANTIMENTO também precisa sofrer a mesma regra..
Ou deixamos o texto inteiro na sua forma literal ou contextualizamos tudo. É por isso que MANTIMENTO em Malaquias 3:10 contextualizado significará  A PALAVRA DE DEUS,  o pão espiritual, e nunca o pão literal, o sustento do clero, o arroz e o feijão que os pastores compram no supermercado!
Vejamos um outro exemplo:
“O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos. Guia-me mansamente às águas tranqüilas” Salmo 23:1,2.
Contextualização:
PASTOR = Líder espiritual. Aquele que nos conduz com segurança pelos caminhos da vida.
DEITAR = Descansar pela fé. Depor nossos fardos.
VERDES PASTOS =  A Palavra de Deus. A alimentação providenciada pelo Pastor.
ÁGUAS TRANQUILAS =  A água viva que acaba com a sede do espírito. (João 4:13,14)
 Imaginemos agora alguém dizer que Jesus é o nosso líder espiritual (PASTOR), aquele que nos faz descansar pela fé (DEITAR) e nos alimenta com a Palavra (VERDES PASTOS). É ele também o Deus maravilhoso que nos concede um litro de água mineral bem gelada para mitigar a nossa sede. Que contextualização descabida é esta que se aplica apenas à uma parte do verso? A expressão “águas tranqüilas” não pode ter aplicação literal isolada. Não é H2O.
Desta forma, Malaquias 3:10 contextualizado na versão da Bíblia na Linguagem do Dinheiro ficaria assim: “Trazei DEZ POR CENTO DE VOSSOS SALÁRIOS à ASSOCIAÇÃO para que haja A PALAVRA DE DEUS na IGREJA.
Ora, a Palavra de Deus pode ser comprada? Se sim, em que termos? Por hora, por dia, por capítulo ou versículo? A vista ou a prazo? Com cheque, dinheiro ou cartão de crédito? E as igrejas que não têm dinheiro? Ficarão sem a Palavra de Deus? E aqueles que têm muito dinheiro? Poderão adquirir mais “Palavra de Deus” que os seus irmãos mais pobres? A quem será paga esta Palavra? Bancando o salário do clero estaremos automaticamente pagando a “Palavra de Deus”? E as igrejas sem pastores como serão? Ficarão sem a Palavra?
“EU O SENHOR NÃO MUDO” (Mal. 3:6)
Os homens tentaram modificar a palavra de Deus, mas note que inserido no próprio texto do profeta Malaquias, antes das instruções dizimistas dos versos 8 a 10 do capítulo 3,  Deus declara que Ele não muda. Uma importante advertência aos que pretendem modificar o sentido da mensagem adaptando-a a interesses financeiros.
Deus não muda porque os dízimos em Malaquias continuam tendo ligação com à agricultura, com os frutos da vide, com o mantimento.
Mas, para os obedientes, a benção. Benção detalhada no verso 11 do capítulo 3. Observe bem a descrição bíblica. A benção é prometida àqueles que trouxessem os dízimos à casa do tesouro (e a quem deixasse de roubá-los). Toda a bênção é de conseqüência  agrícola.
“Repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra. A vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos”.
O que fazem os dizimistas? Tomam a última parte do verso 10 que antecede o texto acima e mudam o sentido da benção. “E depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”.
Ora, abrir as janelas dos céus é oferecer boas condições climáticas, chuvas, para que a colheita fosse farta. Era um assunto especificamente destinado aos dizimistas agricultores. Pessoas ligadas à terra! Os outros profissionais judeus, pescadores, carpinteiros, padeiros, guardas, nada tinham a ver com esta briga!
Como então dizer que o devorador aqui é o diabo? Que o fruto da terra são nossos empregos? Que a abastança é dinheiro, prosperidade?
É triste a situação daqueles que sempre dão dez por cento de seus salários para a igreja e ficam aguardando indefinidamente pela benção da abastança. Quando ela não vem eles re-interpretam o texto dizendo que a abastança citada por Malaquias é saúde, paz, amor e esperança.
Uma cadeia de equívocos interpretativos pois quando lemos estes quatro versos com a devida atenção fica claro que o contexto é de bênçãos materiais e não espirituais. Abastança! Colheita farta! Frutos na vide! Sem devorador! Sem gafanhotos destruindo as lavouras. O tema é benção material e não saúde, paz, amor e esperança!
Deus não muda e uma desilusão hermenêutica poderá levar a outros erros em série. O fim será uma forte decepção com a religião e com Deus que nenhuma culpa tem neste processo. Mudaram o texto. Distorceram as palavras de Malaquias! Mas o nosso Deus continua sempre o mesmo!
ADVERTÊNCIA FINAL
Já que os nossos líderes religiosos querem tomar para si a aplicação do texto de Malaquias, sugerimos que absorvam primeiramente a grande mensagem contida no capítulo 2 verso 7: “Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos”.
O clero tem a responsabilidade de guardar e de manter o conhecimento. Pastores e líderes devem passar para o povo a instrução correta pois são os depositários da verdade. Precisam parar de ensinar  heresias, distorcendo textos aqui e acolá. Os "sacerdotes" modernos precisam assumir o papel de mensageiros do Senhor dos Exércitos. Não podem enganar os filhos de Deus. Onde está a coragem sacerdotal para dizer à igreja toda a verdade do livro de Malaquias? “Mas vós desviastes do caminho e a muitos fizestes tropeçar...” Mal 2:8
Quanto a nós cristãos membros comuns da igreja, não somos ladrões. Não estamos furtando a Deus. Estamos livres em Cristo vivendo felizes sob o novo concerto. A graça de Jesus já nos libertou destes dogmas. Altar de incenso, circuncisão, dízimos são temas do velho concerto. Nós vivemos numa outra época. “Cada um contribua segundo o seu coração. Não com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama o que dá com alegria”. (II Cor. 9:7).
A superstição criada pela doutrina do dízimo não condiz com a mensagem de liberdade do novo concerto. A crença de que seremos amaldiçoados se não dermos dez por cento de nossos salários à igreja é um engodo e tanto. Superstição. Simplesmente superstição. Não importa qual seja o ritual.
Algumas pessoas usam ferraduras atrás da porta, outros andam com folhas de arruda sobre a orelha e os cristãos dão dízimos de seus salários para afastar as maldições de Malaquias.
A superstição é uma ferramenta perfeita nas mãos de líderes religiosos. Sempre foi assim. Na idade média as pessoas acreditavam que comprando indulgências escapariam do purgatório indo diretamente para o céu. Quanto dinheiro o clero medieval não amealhou durante séculos explorando a crendice supersticiosa de milhões de sinceros!
Hoje líderes religiosos árabes enganam jovens humildes com a “Doutrina da Guerra Santa”. Eles criaram a superstição que garante o Céu aos muçulmanos que morrerem em combate. Ser um homem bomba suicida é lucro. É passaporte garantido para o paraíso eterno.
Também foi uma tola superstição como esta que fez aquele pobre paralítico “mofar” 38 anos às margens do tanque de Betesda. Ele e os demais acreditavam que um anjo de vez em quando aparecia por ali e mexia a água. O primeiro doente a pular dentro do tanque ficava curado. Superstições! Superstições!
Hoje, cristãos sinceros deixam de comprar gêneros de primeira necessidade para pagar dízimos às suas igrejas. Põe dez por cento de seus salários num envelope, lançam-no