Reflexões de repúdio aos abusos, autoritarismos e desvios dos preceitos Bíblicos, cometidos por líderes evangélicos que se apossaram de cargos eclesiásticos, denominações ou convenção de igrejas.
ANTES PORÉM, HONRA AOS QUE PRESIDEM COM JUSTIÇA E EQUIDADE
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. [...] Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13.7 e 17)
O PAPADO EVANGÉLICO
Aqueles que se tornaram como papas evangélicos têm o poder de escolher o que querem ou não para suas igrejas, pois se apossaram de um trono de poder e soberania dentro de suas denominações, enquanto almas perecem por falta de atenção, cuidado e zelo pastoral. Proíbem grupos de dança, mas aceitam políticos corruptos profanarem os locais de culto. Não aceitam bater palmas durante os cultos, nem adornos nas mulheres, mas toleram nepotismo, políticagem dentro dos templos e mau uso dos dízimos e ofertas. “Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.” (Mateus 23.24)
Mas graças a Deus que o Senhor Jesus não constituiu autoridades religiosas para um reinado terrenal. Ele comissionou servos para propagar o Reino Celestial. Não fundou um império religioso, para ter catedrais suntuosas e pompa eclesiástica. Ele ensinou o caminho da vida eterna por meio da porta da simplicidade: JESUS CRISTO.
A MISSÃO DA IGREJA E A POLITICAGEM PAPAL
A politica brasileira não precisa de pastores e nem do seu poderio papal, mas sim de muita oração e de intercessão da Igreja. Precisa também de cristãos comprometidos com o Reino de Deus, que realmente façam a diferença como luz em meio a tanta corrupção entre os políticos.
Não se deve entregar o rebanho do Senhor Jesus aos políticos, como tentam fazer alguns líderes evangélicos, "dando a César" o que é de Deus. Não podem também “dar a Deus” o que é de César, colocando políticos nos púlpitos, profanando os locais de culto.
A igreja do Senhor Jesus Cristo foi chamada para pregar o Evangelho a toda criatura, não para se embaraçar com negócios desta vida. Por outro lado, os servos de Deus devem ter compromisso com a cidadania, buscando a direção do Espírito Santo ao cumprir com as suas obrigações eleitorais.
Precisam fazer também o que nos ensinam as Escrituras: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (I Timóteo 2.1-4)
POLÍTICA FORA DOS TEMPLOS E PAZ NA IGREJA
Se fosse para a Igreja se envolver com política, o Senhor Jesus teria criado um partido de oposição ao Império Romano, que dominava a Nação de Israel naquele tempo, ou ainda, teria feito como os hipócritas da atualidade, que apoiam quem está no poder, qualquer que seja o partido ou a ideologia política.
Jesus cuidou exclusivamente do Reino de Deus, assim como deve fazer a sua Igreja. Tanto é que ao ser avisado de que Herodes queria mata-lO, Jesus assim respondeu aos mensageiros: “Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado.” (Lucas 13.31-32). E atualmente, quais são os líderes que seguem esse exemplo de Jesus Cristo? Quem é que tem a coragem de apontar as raposas que estão no poder?
A Igreja do Senhor Jesus Cristo não foi mesmo chamada para conduzir homens ao poder político, mas para levar o Poder de Deus aos homens. Se as portas do inferno não podem prevalecer contra a Igreja, porque temer as portas do poder legislativo? “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo.” (Atos 9.31)
LEI DE DEUS OU LEI DOS HOMENS
A Lei de Deus é a Bíblia Sagrada e visa transformar o interior do ser humano, para que exteriorize as melhores atitudes para com o próximo. A lei dos homens é o ordenamento jurídico vigente e impõe limites ao comportamento das pessoas. A legislação humana não tem eficácia para modificar o íntimo das pessoas, nem a conduta da sociedade por mais amplamente aceita é capaz de alterar a Lei de Deus.
Por isso, a Igreja foi chamada para divulgar e defender a Lei de Deus, não para lutar por homens que prometem criar leis a favor da Igreja. Não é possível banir o pecado por meio da lei humana, pois somente a Lei de Deus é que pode aniquilar a natureza pecaminosa.
Não podemos abrandar a Lei Divina para acomodar interesses materialistas e carnais das leis humanas. A Lei de Deus perde força na Igreja qando os interesses políticos e corporativistas prevalecem, mas recupera sua soberania quando é ensinada, proclamada e praticada acima de qualquer lei humana.
O PODER DO PAPADO EVANGÉLICO
Os papas evangélicos da atualidade podem até mandar riscar, de uma folhinha de papel, o nome daqueles que protestam contra os erros e desvios de finalidade por eles cometidos, no entanto jamais serão capazes de tirar o nome de alguém do LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO (Apocalipse 21.27).
O poder eclesiástico corrompe e permite até abusos, mas o Poder de Deus conduz à vida eterna. “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salva-las.” (Lucas 9.56)
NINGUÉM PODE SER PUNIDO SEM ANTES SER OUVIDO
É Bíblico: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;” (Mateus 18.15)
É ético: Demonstra o mínimo de respeito e consideração para com a dignidade do ser humano, por maior que seja o seu erro.
É direito fundamental da democracia: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;” (artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988).
Diante disso, não se compreende porque certos líderes ainda insistem em desrespeitar esses princípios, agindo com autoritarismo, prepotência e arrogância, e isso contra os seus próprios irmãos...
AUTORITARISMO PAPAL
O autoritarismo de certos líderes religiosos não faz discípulos convertidos a Cristo, e sim cativos da religiosidade que usurpa o nome de Deus. Não produz fruto pacífico de justiça, antes gera reféns do temor humano.
Porque exigir obediência impondo o medo com ameaças espirituais é relativamente fácil. Difícil é conquistar a submissão do rebanho de Deus, pastoreando “não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho.” (I Pedro 5.2-3)
TRANSPARÊNCIA E MORALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Ninguém está acima dos princípios da Palavra de Deus, nem mesmo os papas evangélicos. Por essa razão:
Os líderes evangélicos devem zelar pela TRANSPARÊNCIA na administração financeira e patrimonial, para fugir de toda a aparência do mal. “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Tessalonicenses 5.22)
Devem cumprir as suas FINALIDADES BÍBLICAS E ESTATUTÁRIAS, a fim de servir exclusivamente ao Reino de Deus. “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” (II Timóteo 2.4).
Devem abominar toda forma de NEPOTISMO, dentro e fora das portas dos templos, zelando pela moralidade, ética e boa reputação diante de Deus e dos homens. “E disse-lhes: vós sois os que vos justificais a vós mesmos dainte dos homens, ma Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” (Lucas 16.15).
FIDELIDADE DENOMINACIONAL
Seja fiel à sua denominação enquanto ela for fiel a Deus. Fuja da sua denominação quando ela fugir dos preceitos da Palavra de Deus. “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18.4)
A última moda da Universal é fazer sacrifício no altar com direito a sangue e tudo!
Irmãos,
O que vocês vão ver agora causa profunda revolta. Principalmente, por ocorrer num local onde há o nome de nosso Senhor e Salvador na porta. Eu não consegui terminar de escrever este texto sem chorar.
A simbologia por trás deste ritual é uma mistureba completa. Faz uma simulação de passagem nos átrios do templo, da via crucis – ou via dolorosa -, passa por idolatria despropositada de água e óleos e culmina na mais descabida heresia da simulação de um sacrifício em um altar (na verdade, uma coluna para sacrifício, como a de Jacó) com direito a sangue falso e tudo.
Qualquer pessoa que tenha entendimento o bastante para ter aceitado Jesus Cristo como seu Salvador, há de ter compreendido ao confessá-Lo como Senhor que:Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, é "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores. Que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu" (Hebreus 7:26-27). Cristo, por meio de seu sangue, entrou no lugar santo do céu, tendo obtido para nós a redenção eterna e agora apresenta-se a nosso favor diante da face de Deus (Hebreus 9:12, 24). O resultado da expiação é nossa redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados" (Efésios 1:7). Na verdade, ele "nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (Apocalipse 1:5). Onde há remissão de pecados, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10:18), porque Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, o meio pelo qual Deus se reconcilia ao homem pecador (1 João 2:2).
Também há de perceber que o simulacro de sacrifício visto nestas cenas – e não estranhe se em breve cordeiros forem sacrificados neste mesmo altar – constitui extrema ofensa!
Que o Senhor tenha piedade dos que são incapazes de entender isto, e que venha a Sua ira a fulminar esta cambada de sacerdotes estelionatários da IURD!
O esquema passo a passo
As luzes se apagam e a música emocionante toca!
O povo se junta na entrada dos átrios . O berrante de crente toca e a turma anda.
Cada átrio tem um nome de uma causa impossível (emprego, casa própria, marido corno, espinhela caída... São 30 átrios. Clique para ampliar e ver, pois estou sem paciência…
O último é SUCESSO! (do bispo, claro!)
Agora deixa a grana ai…
Aqui faz igual na igreja católica. Molha o dedinho na água. Não! Igual não! São 7 tipos de água – do rio, do mar, da chuva, da cachoeira, do lago, do filtro, da fonte e da chuva (está faltando a do vaso sanitário, já mandei minha carta ao bispo com a solicitação).
No palco, fazendo a fila andar – para o gasofilácio, claro – estes dois camaradas vestidos de sacerdotes saduceus.
Para finalmente, chegarmos ao ápice desta atrocidade. O sacrifício: Para cada clamor do povo é simulado um sacrifício, com direito a derramar sangue cenográfico e tudo em cima da coluna de sacrifício. Repare ainda o "bater cabeça" que é outro ritual do candomblé e do satanismo em geral.
"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." João 8:44
Quer ganhar uma grana? Abre um galinheiro gospel! Em menos de um ano certos templos estarão comprando galinha viva para sacrifício! É profetada da boa!
“Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos.” Mateus 24:24
O Pastor Marcos Pereira da ADUD (Assembléia de Deus dos Últimos Dias) é um daqueles casos lamentáveis de homens que tinham tudo para fazer a boa Obra e terminaram por se perder na franca apostasia, culminado por iniciar uma seita que não tem relação nenhuma com o cristianismo.
Marcos Pereira, como consta em seu próprio site, se converteu em 1989 durante um culto de Silas Malafaia (*). Em uma carreira meteórica, em 1990 já era presidente da ADUD, quando iniciou o ministério que lhe rendeu fama no extinto presídio de segurança máxima, na Ilha Grande (RJ) e, em seguida, em diversas penitenciárias e centros de detenção do Rio de Janeiro, onde fez, inicialmente, um trabalho de grande visibilidade e admiração no meio evangélico sério. Pereira também contava com o respeito das autoridades da área de segurança do estado do Rio de Janeiro, em especial, durante o governo de Antony Garotinho. Em maio de 2004 Garotinho chamou o pastor para participar da mediação de uma rebelião na Casa de Custódia, centro de detenção na cidade do Rio de Janeiro, onde Pereira teve participação importante na solução do conflito que se arrastava a dias.
Contudo, a fama de Pereira apenas se espalhou quando imagens de supostos exorcismos realizados com presos ganharam a imprensa. Inicialmente, eram episódios esporádicos. Mas a ‘mosca azul da fama’ deve ter picado o pastor e, a cada dia, seus cultos se transformaram, mais e mais, em exibições teatrais de exorcismo.
O diabo virou o centro das atenções de suas performances, o convidado
de honra.
Algumas reportagens de TV mostraram casos incríveis de testemunhos de vida mudada de ex-presidiários. Suas atividades na recuperação de viciados também receberam grande atenção e reconhecimento. Sempre houve alguma crítica ao legalismo da doutrina, mas o fato é que as práticas ainda estavam bem longe do perfil sectário atual. Ademais, a opinião majoritária era (e ai mora o perigo) que a camisa de força doutrinária da seita servia bem ao propósito de colocar nos eixos as vidas descarrilhadas de viciados e presidiários. Desta forma, o ministério ganhou espaço na mídia, inclusive internacional. O tempo passa e, como sempre, o interesse pelas boas notícias acaba. Sobra o ranço do casuísmo do líder e os holofotes da imprensa se apagam. A solução encontrada para manter o ministério na ribalta foram os shows de exorcismo e o circo dos horrores espirituais.
Quando o demônio é o show, Cristo está na platéia?
“Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores”. Mateus 7:15
A cada novo espetáculo, mesmo com os impressionantes adendos de pirotecnia sobrenatural, o show seguia mais desgastado (aos olhos mais atentos) e a exigência de manter o espetáculo renovado, levou o conjunto da obra às raias do ridículo. A falcatrua que permeava as entrelinhas ganhou a obviedade das manchetes, revelando Marcos Pereira como um canastrão de filmes de horror de quinta categoria.
Recentemente Genizah publicou um artigo de um blogueiro amigo relatando a sua experiência em um dos shows do “pastor”. Ficou claro que Marcos Pereira dedica 90% do seu tempo a:
• Testemunhos de ex-presidiários (em seus vícios: drogas, bebida e pederastia), onde as curas e transformações são fruto de uma unção especial, dada a ele, unicamente, pelo próprio Deus. Todos os “curados” passaram a ser obreiros da seita.
• Exorcismo com ênfase em dois espetáculos: Um muito mórbido (vídeo acima), envolvendo a derrubada do alto de um palanque de uma menina endemoniada com o exu mais enjoado da esquina (não faltam meninas possuídas em cada um de seus shows!), e o famoso truque com o paletó que lhe rendeu o apelido de “pastor sonic” na internet, veja no vídeo a seguir:
O mais triste de tudo é o tipo de monopólio que este homem tem em certos presídios, onde os presos ficam fadados a escutar o evangelho apenas na sua interpretação canhestra, legalista e “mágica”.
“Não tomarás Coca-Cola, nem mesmo a Light bebereis”
"O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que crêem e conhecem a verdade. Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração." 1 Timóteo 4:1
O senhor Marcos impõe aos membros da ADUD uma doutrina bem aos moldes de seitas extremistas como as Testemunhas de Jeová, incluindo: códigos de vestimentas (que relegam às mulheres uns sacos coloridos horrorosos); restrições ao uso de roupas de certas cores; limitação total da exposição da maior parte do corpo feminino e mesmo de partes prosaicas do corpo masculino; abolição total do uso de cosméticos (incluindo maquiagem, perfumes e cremes); além da proibição aos membros de possuir e assistir televisão. Os seguidores também não devem ir ao cinema, ler jornais, revistas, internet ou qualquer outro material não indicado pela ADUD, exceto aqueles ligados ao meio de vida do membro. Confira aqui no site oficial.
Seus seguidores vivem um código de conduta totalmente descabido que mistura referências bíblicas fora de contexto, com elementos do alcorão e práticas do candomblé! Os membros da ADUD não usam, ou possuem, objetos nas cores preta (*2) ou vermelha (até mesmo uma Bíblia preta é considerada uma adoração ao diabo). Os seguidores não comem carne de porco e demais alimentos proibidos no Levítico. Contudo, as referencias Bíblicas de sua dieta terminam ai. Todo o resto é fruto da mente do “grande líder”, ou segundo o mesmo afirma: revelações dadas a ele por “deus”. Um “deus” que, tal qual Hugo Chavez, parece achar que a Coca-Cola é coisa do diabo. Os prosélitos só pedem tomar refrigerante se for o Guaraná Jesus.
A linha dura da seita e os ursinhos encapetados
São doutrinas realmente bizarras. Uma das que me chamaram mais atenção foi a proibição da criação de qualquer tipo de animal de estimação! A seguir a um trecho da “pagina de doutrinas” do site da seita:
NÃO CRIAR ANIMAIS
Seja cachorro, gato, periquito, papagaio, peixes..., qualquer espécie ou tipo de bichinhos de estimação (pelúcia). Isto se dá aos animais (sic) serem seres irracionais, incapazes de se defenderem de ataques de espíritos malignos, trazendo males como enfermidades, dissensão, improsperidades e etc. Em Mc cap. 5 vimos um exemplo disto, onde os porcos não foram capazes de se defenderem dos demônios. (sic)
NÃO TER PLANTAS
Lembramos que as plantas também possuem vida. Em salmos cap. 148 vers 9, diz que os outeiros e árvores frutíferas louvam ao Senhor. Por isso não podemos tê-las presas em vasos. Pois também há possibilidade dos espíritos maus se esconderem nas tais, como nos animais.
Isto é que é EXEJEGUE! Caro leitor, eu imagino que, a esta altura, sua mente deva estar travada neste demônio que ataca os ursinhos de pelúcia. Provavelmente, um “exu mirim” tipo “cosme damião” ou Nelson Ned, risos. Eu tenho um pingüim de plástico sobre a geladeira que esta noite andou me olhando atravessado e olha que era ÁGUA que eu fui buscar! Fico arrepiado só de pensar num primo meu que guarda, ainda hoje, um daqueles bonecos do fofão que tinha fama de satanista. Não dormia na casa deles nem a pau!
A Mulher Samambaia e o “evangelho” com algema
E este negócio de planta possuída? Seria a espada de são jorge? Outro dia, contei esta trama circense para uns amigos blogueiros e já me veio um dizer que se for a “mulher-samambaia” ele se oferecia para desencapetar! Eu confesso que não sei se é o caso, ou se é trauma de alguma mulher-fruta que andou tentando o grande líder, mas já aviso que no quesito sentimental a coisa é feia por lá. Já pensou a sua esposa (noiva ou namorada) vestida com aquelas roupas “sublimes” que se vêem ai nas fotos? Pois é... Mas antes de imaginar, já fique sabendo que há regras muito rígidas também para o namoro: Deve ser santo. O problema é que o conceito “cultural” de santidade por lá é bem outro e pegar na mão está fora de cogitação! Abraço, só se for para expulsar algum exu renitente, mas expulse na maciota, no sapatinho, pois se distrair e der um beijinho... Já é pecado mortal e a regra exige o “sacramento” da confissão a um pastor da seita. Beijou, casou.
Olhando o fenômeno ADUD pelas lentes do planejador de marketing, fica muito claro que toda a diferenciação do “produto religioso” é também o foco único da comunicação: Os eventos sobrenaturais. Durante a última EXPOCRISTÃ, o Pastor Sonic tinha um stand todo decorado com fotos e muitos monitores de TV mostrando seus impressionantes espetáculos. Este é o gancho. Já o enorme agulhão doutrinário e as algemas da desinformação se encarregam de manter as ovelhas neste aprisco de horrores. Ovelhas magras. Pois lhes faltam o único alimento real: o Evangelho. Este, contudo, o pastor Marcos Pereira não lhes dará. Este alimento liberta. Não prende ninguém.
Quero crer, que o crescimento inicial da ADUD foi fruto de uma “demanda reprimida” pelo oculto nas áreas geográficas de atuação do Pastor Marcos. Ninguém duvida que houve uma reversão na aceitação social da prática da macumba e do ocultismo. No Rio de Janeiro isto é muito claro. Centros de umbanda e candomblé foram, em certas áreas, totalmente substituídos por lojas de seitas neopentecostais. Contudo, boa parte do público não possui qualquer identificação com o cristianismo e, quando aparentemente cooptados pela “igreja”, logo trataram de transformar suas “congregações” em centros de macumba mal disfarçados. Não é de se estranhar que esta turba acorra a estes espetáculos de exorcismo espetacular e que, vez por outra, até apareça um caso de possessão demoníaca real, dada a qualidade espiritual da freqüência. Mas fica a questão: Tem este senhor a santidade necessária e a autoridade para expulsar tais demônios no nome do Senhor Jesus, ou estaria ele próprio possesso de uma legião dos tais espíritos imundos?
O Marketing do Grande Líder
"Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça." 2Ts.2:10-12
Seja qual for a sua conclusão, concorde comigo: O que este senhor representa não é cristianismo e as pessoas precisam saber disto!
Não deve ser fácil apimentar com novidades todos os “shows” do senhor Marcos. A pasmaceira pasteurizada de exorcismos contados às dezenas a cada show precisa ser quebrada, por um evento especial, ou uma estratégia a capaz de segurar a audiência já acostumada ao mesmo espetáculo que, se inebria durante algum tempo, não tem o alimento do verdadeiro Evangelho! O que eu tenho visto são sete esforços deste “ministério” para contornar o desgaste da sua “fórmula” e conquistar novos seguidores:
1. Defender a supremacia da doutrina da seita sobre as Sagradas Escrituras e a manutenção da restrição a qualquer outra interpretação do texto Bíblico, que não seja a do líder, mesmo quando a mesma se apresenta totalmente discrepante do entendimento geral. É a hermenêutica do ditador.
2. A busca constante de novos públicos que não conheçam o "esquemão" dos espetáculos de exorcismo, pois este é o atrativo principal da seita. A Expocristã, os vídeos no YOU TUBE e as caravanas fora da zona de influência da seita são exemplos deste esforço.
3. A ampliação da rigidez doutrinaria (as regrinhas da seita), buscando proteger o líder ungido de questionamentos e ainda mantendo os membros absortos em sua consumidora prática religiosa.
4. O agravamento das práticas sectárias, restringindo (ou proibindo doutrinariamente) o acesso aos meios de informação externos e vedando a comunhão com outras igrejas. Trata-se do capítulo 1 do manual "crie a sua própria seita".
5. A reafirmação da autoridade apostólica do líder, que passa a doutrinar em defesa de seu papel “messiânico” e profético.
6. A construção de um braço político que garanta a proteção do líder contra as investigações do poder público sobre as práticas da seita. O ADUD prepara a eleição do ex-pagodeiro Waguinho e não esconde a obrigação de seus seguidores de votar no candidato sob pena de excomunhão (veja no site da seita e no artigo citado acima).
7. A constante busca de novos espetáculos de libertação com ênfase na demonstração espetacular de força espiritual.
Estratégia de Vendas
Levar o incauto ao show de exorcismo e maravilhas é o objetivo de toda a estratégia de comunicação da seita. Uma vez lá, os neófitos são submetidos a um processo de vendas que procura cobrir quatro ganchos de vendas muito efetivos:
MEDO – Gera a nova necessidade de um tratamento contra uma doença espiritual diagnosticada pelos obreiros da ADUD: O neófito é convencido a se desenvolver na seita de sorte a ser completamente liberto de uma pretensa possessão demoníaca golpeada, mas não destruida no encontro. Um encosto responsável por todos os seus problemas atuais.
CHANTAGEM – Gera o desejo de garantia do produto adquirido, a libertação do inimigo invisível: O neófito é induzido a exercer sua gratidão à seita com ofertas e ainda fazer-se membro da mesma como forma de evitar uma nova possessão (caso tenha sido totalmente liberto durante o “golpe” impetrado por táticas de sugestão psicológica, hipnose e outras).
ACEITAÇÃO – A seita oferece ao neófito, em geral uma pessoa com pouca inserção social e limitados meios de crescimento pessoal , a oportunidade de tomar parte e um grupo admirado e respeitado na comunidade, onde lhe são oferecidas diversas possibilidades de crescimento profissional e integração social com o grupo.
PODER - O neófito é seduzido a adotar a seita como forma de obter poder espiritual semelhante ao visto no show.
Nobel da Paz
De acordo com o site da ADUD, o Pastor Marcos Pereira da Silva informa que o “Comitê da Paz do Brasil” (claro, risos) indicou Pereira para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz, tendo em vista o trabalho que vem desenvolvendo junto aos moradores das comunidades carentes, presidiários, crianças e dependentes químicos. (*3)
"Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo." 2 Pedro 2:2-4
Estamos vivendo na época dos crentes marionetes. Em um país onde apenas uma parcela ínfima da sociedade adquiriu o gosto pela leitura, era de se esperar que uma religião que demanda fidelidade a um livro – ainda que seja um livro sagrado – encontraria problemas para se desenvolver de forma saudável. É claro que eu conheço as estatísticas recentes que mostram o crescimento vertiginoso dos evangélicos, mas essas pesquisas também nos revelam que a maior parte desse crescimento se dá na ala neopentecostal, em meio a igrejas que exploram ao máximo a fé mística, ubandista, idólatra e xamânica do povo brasileiro – sincretizando essas religiões e condensando-as em uma forma de culto muito diferente do culto racional de Romanos 12, e que por pura teimosia insiste em serem chamadas “igrejas evangélicas”. É claro que essas crenças não passam pelo crivo bíblico, de modo que para sustentá-las não basta apenas distorcionar as palavras da Bíblia: é preciso literalmente abandoná-la para levar à cabo essa religião idólatra, utilitarista e manipuladora.
Devido à multiplicação dos chamados “movimentos contraditórios” (um eufemismo para seitas), a Bíblia tem sido conservada apenas como acessório, um adorno para o púlpito, mas a bem da verdade, uma peça sem serventia. Cada vez menos se recorre a ela para basear opiniões, de forma que até o conhecido bispo-empresário chegou ao ponto de lançar uma campanha televisiva em favor do aborto, causando gande confusão no meio evangélico. Se por um lado o telebispo foi mais longe que todos os demais, por outro lado precisamos reconhecer que ele não está só: ele fez escola. Muitos telepastores e telepregadores tem seguido os seus passos. Essa semana estava lendo acerca de um telepastor (aquele que faz chapinha, sabe?) que formou uma caravana e se dirigiu para Israel, a fim de queimar os pedidos de oração que os “fãs” enviam para o seu programa. Outro pregador, que já foi um verdadeiro militante apologista, e que batia de frente com os modismos, heresias e falácias neopentecostais, mudou de trincheira e agora defende com unhas e dentes a teologia da prosperidade, preferindo a mensagem de “Vitória em Cristo” do que aquela da “Salvação por Cristo”.
Quero deixar claro que jamais afirmei ser o dono absoluto da verdade, antes anuncio que a Bíblia é verdadeira e me oponho veementemente a esse cristianismo analfabeto. Ora, o cristianismo sem Bíblia é como um casamento sem conjuge! É nela que encontramos a ética do reino, as promessas de Deus e suas demandas, as palavras inspiradoras de Cristo nos evangelhos, a doutrina cristã sistematizada por Paulo e a mensagem apologética de Pedro e Judas. Ela é o maior documento que o cristianismo possui. Ignorar a Bíblia é ignorar os atos de Deus na história da salvação, e conseqüentemente a nossa própria história. Mas infelizmente o que vejo hoje é um cristianismo sem Bíblia, sem Cristo, sem dogma e sem mensagem salvadora. Um cristianismo consumista, capitalista, utilitário, espíritista, relativista e pragmático. Os seguidores desse cristianismo caricato são marionetes nas mãos dos lobos devoradores, sendo constantemente manipulados para o benefício dos líderes que enchem os bolsos com o dinheiro dos “fiéis”, comprando aviões de 30 milhões de dólares, construindo mansões em Campos do Jordão, ou investindo em cavalos árabes “puro sangue”. Enquanto isso, os crentes se prestam aos mais absurdos papéis: banhando-se com sabonete de arruda, participando de sessões de descarrego, fazendo despachos, comprando produtos “made in Israel” e movimentando esse marcado milionário que é a industria da iconolatria evangélica.
É assim que cresce a igreja evangélica brasileira: enferma. Ela é uma igreja obesa, com o colesterol alto e diabetes. É uma comunidade doente, mas não é a única culpada da sua saúde precária. Falharam os seus pastores em administrar-lhe uma dieta saudável, e ainda falham ao dar-lhe veneno em lugar de remédio. É verdade que a igreja evangélica está crescendo, porém esse não é um crescimento saudável.
Quando era criança, me apaixonei por marionetes. Lembro-me que no jardim de infância meus olhos brilhavam durante as apresentações do grupos de títeres. Porém, o tempo foi passando e um dia eu descobri que a voz que eu ouvia não era a voz do boneco: havia alguém escondido atrás da cortina movendo os pobres personagens sem vida. Desse dia em diante, perdi totalmente o interesse por marionetes. Os membros dessas novas igrejas são meros títeres, massa de manobra na mão dos perversos, dominadores e exploradores da fé alheia. São os lobos vorazes que manipulam os bonecos inertes a fim de satisfazer suas necessidades e seus sórdidos interesses. Nossos membros são marionetes: a voz que ouço em suas defesas “apologéticas”, definitivamente não é deles. Já ouvi essa voz antes e aprendi a reconhecer o som por detrás do boneco de madeira. Eles não podem me enganar, pois aprendi cedo (aos 5 anos de idade) a discernir a voz que comanda o sistema.
Este é o resumo de notícias do dia 08/06/14. Neste domingo, um acontecimento sem precedentes teve lugar no Vaticano. Uma cerimônia ecumênica foi realizada no local, onde o papa da Igreja Católica Romana, Francisco I, se reuniu com os presidentes de Israel e da Palestina.
Retransmitimos ao vivo em nosso site esse momento e ficou patente, para quem acompanhou a transmissão ao vivo, esse feito que está sendo considerado como "histórico". O encontro deste domingo contou com a presença de representantes católicos, ortodoxos, judeus e muçulmanos.
Antes da liturgia ecumênica, Francisco I se reuniu em privado com os presidentes de Israel e da Palestina. Cremos que neste domingo um importante passo dentro da concretização profética foi dado.
Ainda que nada tenha passado de uma reunião simbólica e sem desdobramentos políticos concretos, entendemos que o evento de hoje é um marco histórico para o cumprimento de acontecimentos proféticos que ainda ocorrerão, como a reconstrução do templo em Jerusalém [Mateus 24:15], o discurso de "paz e segurança" antes da repentina destruição [1°Tessalonicenses 5:3] e outros cumprimentos proféticos.
Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados
Cinco pastores da igreja de Marco Feliciano recebem salário da Câmara
por Leiliane Roberta Lopes
Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) está “no olho do furacão”. Diariamente, jornais e sites têm procurado investigar sua vida atual e pregressa. Hoje, a Folha de São Paulo denunciou que cinco pastores de sua igreja, Catedral do Avivamento, recebem salários da Câmara. Eles foram contratados como “assessores”, mas não cumprem expediente nem Brasília nem em Orlândia, base política do pastor-deputado.
Oficialmente, assessores nomeados precisariam cumprir 40 horas semanais de trabalho legislativo. Seus salários que chegam a R$ 7.000. Segundo a Folha, os “funcionários fantasmas” são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Marina Octávio, filha da pastora Roseli, também é funcionária do gabinete da Câmara.
Segundo informações, os pastores lideram os trabalhos das Catedrais do Avivamento no interior paulista, em Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia.
O pastor Wellington entende que é normal a nomeação dos pastores, mesmo que eles não trabalhem em Brasília. “Qualquer pessoa que vai contratar o seu assessor parlamentar contrata gente próxima, amigos. Os pastores são amigos”, justifica.
Marco Feliciano tem evitado conversar com a imprensa depois dos últimos acontecimentos, mas comentou o assunto na saída da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que presidiu hoje pela primeira vez.
“Pastor não é profissão, é vocação, não recebem salário [na igreja] para isso. Eles trabalham pra mim, para o meu gabinete, levando os jovens para centros de recuperação, dando assistência social”, declarou. Porém quando questionado se os pastores desenvolvem trabalhos de assessoria legislativa, Feliciano não respondeu.
Papa Francisco será “Um grande amigo dos evangélicos”
Nomeação agradou lideres evangélicos argentinos.
por Jarbas Aragão
Novo Papa será "Um grande amigo dos evangélicos"
A nomeação do cardeal Jorge Mario Bergoglio como o novo líder da Igreja Católica pode marcar o pontificado por uma aproximação inédita com os protestantes.
Líderes da igreja evangélica argentina dizem que o papa Francisco é um homem de grande humildade e sempre demonstrou respeito pela comunidade evangélica, onde tem vários amigos.
O evangelista Luis Palau afirmou: “Eu me encontrei com o agora Papa Francisco várias vezes durante nossas visitas a Argentina. Sempre pedia que orássemos por ele. Não é nenhuma surpresa para mim que ele tenha feito este pedido na varanda da Praça do Vaticano… A coisa mais surpreendente para mim foi que ele é um grande amigo dos evangélicos. Ele sempre teve um grande respeito pelos evangélicos”.
Palau diz lembrar de uma reunião em Buenos Aires, onde pediu conselhos ao então arcebispo de Buenos Aires. A resposta foi “Fale com os jovens sobre o evangelho tão claramente quanto puder, Luis. Você sabe que pelo menos 80 por cento deles são.. pagãos batizados que não conhecem a Jesus”.
Posteriormente, Bergoglio pediu que eu impusesse as mãos sobre ele e pedisse que o Espírito Santo o enchesse para que pudesse honrar ao Senhor até o fim de sua carreira, disse Palau.
Esse tipo de atitude pode mudar muitas das relações entre o Vaticano, que não reconhece oficialmente nenhuma outra igreja como sendo “igreja de Deus”. Embora muitos líderes católicos chamem os evangélicos de “irmãos separados”, em vários lugares do mundo eles disputam ferrenhamente os fieis.
Proetti Ruben, presidente da Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas da República Argentina (ACIERA) afirma ter uma amizade com Francisco que já dura treze anos. Eles sempre tiveram um bom diálogo sobre os pontos que suas Igrejas têm em comum.
“Ele é um homem que vive o que prega. É um homem cristocêntrico… acho que ele pode fazer uma grande contribuição para o mundo”, comemora Proetti.
O presidente da Aliança destaca que Bergoglio é um homem de diálogo. ”Nós tivemos muitos encontros inter-religiosos, o que não deve ser confundido com o significado, às vezes pejorativo, de ecumenismo. Não estávamos discutindo tentando concordar em tudo”, diz o pastor. Os assuntos em comum são as posturas sobre casamento gay e o aborto.
“A ideia era de que temos nos unir contra os diferentes males que afligem o mundo. Então, se vamos atacar a pobreza, precisamos fazer isso o juntos, para defender o casamento somente entre homens e mulheres, precisamos estar juntos”, diz o líder da Aliança Evangélica.
Recentemente, cerca de 6.000 católicos e evangélicos se reuniram no estádio Luna Park, em Buenos Aires, Argentina, para um evento. O cardeal argentino enfatizou que “Jesus vivia basicamente na rua, andando entre as pessoas e fazendo o bem”. Na ocasião, lamentou que a Igreja muitas vezes parece estar mais presente nas notícias ruins da mídia que anunciando as boas novas. Com informações CBN.
Associação católica acusa candidatos a Papa de acobertar pedofilia
Lista com nome de 12 cardeais “ficha suja” gera mal-estar no Vaticano
por Jarbas Aragão
O SNAP é uma Associação católica que representa pessoas abusadas sexualmente por sacerdotes. Esta semana começaram uma campanha para que 12 dos cardeais que estarão no conclave não participem e menos ainda sejam votados.
A lista é formada por Timothy Dolan, Sean O’Malley, e Donald Wuerl, dos EUA, Leonardo Sandri, da Argentina, George Pell, da Austrália, Marc Ouellet, do Canadá, Dominik Duka da República Checa, Peter Turkson, de Gana, Oscar Maradiaga Rodriguez, de Honduras, Tarcisio Bertone e Angelo Scola da Itália, e Norberto Rivera Carrera, do México.
Segundo eles, esses seriam os piores candidatos para Papa devido a maneira como trataram as denúncias de abuso sexual, negando-se a investigar ou a comentar publicamente os casos. Os cardeais Bertone e Tucson estão entre os candidatos mais fortes para sucederam Bento 16.
SNAP é a sigla em inglês para Rede de Sobreviventes de Abusos causados por Padres, e afirmou que suas acusações são baseadas em relatos da mídia, processos jurídicos e declarações das vítimas.
“Eu não vou responder a esse grupo, que tem pouca ou nenhuma credibilidade”, disse Joseph Zwelling, porta-voz do cardeal Dolan.
Quando perguntado sobre a lista da SNAP, Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, foi enfático: “Nós acreditamos que não é a SNAP que irá decidir quem vem para o conclave e que será escolhido …. cardeais pode decidir sem pedir conselhos. ”
Embora nem todos estejam diretamente ligados a casos de abuso sexual, a SNAP disse que foram colocados na lista por causa de suas declarações públicas relacionadas com esses escândalo sexuais. Seria uma maneira de gerar o mesmo mal-estar que os candidatos considerado “ficha suja” enfrentaram nas últimas eleições no Brasil
Desde segunda-feira, cardeais de todo o mundo estão chegando a Roma para participar do processo de escolha do próximo pontífice, após a renúncia do Papa Bento 16.
Serão 115 cardeais com direito a voto, de acordo com Lombardi. Para poder ser eleito, um cardeal precisa apenas ter menos de 80 anos.
O abuso sexual por parte do clero é um dos maiores problemas a ser enfrentado pelo novo papa, segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Pew sobre Religião e Vida Pública. Cerca de 34% dos católicos colocam essa questão no topo da lista de preocupações.
O diretor-executivo do SNAP, David Clohessy , disse que “O passo mais rápido e eficaz do próximo papa seria claramente disciplinar, denunciar e até convocar cardeais e bispos que estão ocultando os crimes sexuais contra crianças. O novo papa deve ordenar que cada bispo ao redor do mundo para entregue todos os indícios que tenha para que os clérigos acusados de pedofilia sejam julgados pela lei, não pela igreja”. Para ele as queixas de abusos por padres gera uma crise de confiança que está longe de terminar.
Segundo o porta-voz Lombardi, o Colégio dos Cardeais concordou em não dar entrevistas, mas as reuniões conhecidas como congregações gerais, que ocorrem antes da eleição já estão em andamento. Os assuntos discutidos são a nova evangelização, a reestruturação da hierarquia da Igreja, e a necessidade de boa governação da igreja. Casos de pedofilia não fazem parte da agenda divulgada. Com informações CNN.
Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. (Efésios 2:1-5)
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. (João 1:11-13)
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Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra
Esse sempre foi um ensino básico e inegociável para a igreja. No passado, os fiéis em unanimidade confessavam crer que há um único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, e que esse Deus é todo-poderoso e criador do céu e da terra.
“Para ele, ‘nada é impossível’ (Jr 32.17,27). Dessa forma, a idéia de poder divino todo-poderoso é especificamente israelita. (…) É verdade que, nas versões gregas primitivas do Credo Apostólico, a afirmação de Deus como todo-poderoso se expressa por meio do título grego pantocrator, senhor de tudo… (…) No entanto, muito tempo antes, a palavra tornara-se familiar à tradição judaica e cristã, através da tradução grega do Antigo Testamento, na qual a combinação kyrios pantocrator era usada como tradução para o nome veterotestamentário de Deus, Yahweh Sabaoth. Ademais, tal tradução mostra, mais uma vez, o quanto o poder absoluto de Yahweh permanecia no centro da fé judaica. A menção do poder divino todo-poderoso no Credo Apostólico, portanto, salienta a identidade do Deus da fé cristã com o Deus de Israel. O fato de nada ser-lhe impossível foi mostrado de forma renovada aos cristãos, por meio da ressurreição de Jesus dentre os mortos (cf. Rm 4.24). O poder todo-poderoso de Deus, contudo, incluía seu caráter como criador de todas as coisas. Quando a confissão de fé em Deus como o todo-poderoso governante de tudo foi melhor elucidada pela adição de referência explícita à criação do mundo, tal fato, portanto, não passou de mera expressão daquilo que já estava incluído na idéia de poder todo-poderoso. Se Deus é, de fato, todo-poderoso, não apenas o mundo visível, a terra, mas também o mundo invisível, o céu, são obra de suas mãos.” (Por Wolfhart Pannenberg, citado em Franklin Ferreira, Teologia Cristã)
Por vinte séculos, a igreja sempre proclamou que o Pai é o Deus onipotente do Antigo Testamento. Somente as seitas tentavam negar isso, como a seita marcionita (que afirmava que o “deus do antigo testamento era um diabo”). Os Pais da Igreja afirmaram a soberania divina em seus escritos e sempre enfatizaram a presciência divina, especialmente em face do problema do mal. Contudo em 1980 alguns professores de seminários começaram a questionar isso. Seus nomes eram:
Greg Boyd (Independente)
Clark Pinnock (Batista)
John Sander (Pentecostal)
David Basinger (Metodista)
O teísmo aberto pode ser resumido em cinco proposições:
O conhecimento que Deus tem de todas as coisas não é estabelecido na eternidade (dessa forma Deus aprende com a história, com a reação dos seres humanos);
Sua presciência não é exaustiva porque ele se autolimita;
O relacionamento providencial com o mundo não é meticuloso (exaustivo – o poder de Deus está limitado pelo livre-arbítrio humano);
O futuro não está totalmente seguro;
Se o homem tem livre-arbítrio, então Deus não pode ordenar nem conhecer os eventos que irão acontecer no futuro. O futuro está em aberto no sentido de ser tanto criação do homem como de Deus.
Eis o que Clark Pinnock afirmou:
“A idéia da responsabilidade moral exige que acreditemos que as ações não são determinadas, nem interna nem externamente. Uma importante implicação desta forte definição de livre-arbítrio é que a realidade permanece, em certa extensão, aberta, e não fechada. Isto significa que uma novidade genuína pode aparecer na história, que não pode ser prevista por ninguém, nem mesmo por Deus. [...] Tal conceito implica em que o futuro realmente está em aberto, e não disponível à exaustiva presciência nem mesmo da parte de Deus. Fica bem claro que a doutrina bíblica do livre-arbítrio humano exige de nós que reconsideremos a perspectiva convencional da onisciência de Deus.”
Pinnock afirmava que para o ser humano ser moralmente responsável, suas ações não poderia ser determinadas nem exteriormente, nem interiormente. Pinnock não começa com a revelação de Deus (começar “do alto”), mas a partir do que ele afirma sobre o ser humano (começar “de baixo”), ele determina como deve ser Deus.
Nota: o Teísmo Aberto afirma que para o homem ter livre-arbítrio, Deus não pode ser onisciente. Arminianos não afirmam o mesmo.
Livre-arbítrio segundo Agostinho: todo ser humano tem livre-arbítrio, mas não mais liberdade. O ser humano tem liberdade psicológica de fazer escolhas, mas essas escolhas não são neutras, elas são de acordo com a natureza humana caída. Adão e Eva podiam escolher pecar e não pecar. Agora, a ser humana caída só pode escolher pecar.
Visão “Aberta”
Visão Tradicional
A soberania de Deus tem sido autolimitada em virtude da criação de agentes livres.
Deus é soberano e controla todas as coisas no mundo criado, incluindo as ações dos agentes responsáveis.
O poder de Deus termina onde a vontade do homem começa, e o próprio Deus estabeleceu esta autolimitação.
O poder de Deus engloba o universo inteiro, todavia, de forma que “a vontade da criatura não é violentada”.
O conhecimento de Deus é autolimitado, porque o pré-conhecimento das ações dos agentes livres evidenciaria que eles não são livres.
O conhecimento de Deus engloba todas as coisas possíveis, e especificamente todas que acontecerão. Ele inclui o conhecimento eterno das futuras ações e decisões dos agentes livres.
O plano de Deus tem muitos vazios devido às ações ou decisões imprevistas dos agentes livres. A grandeza de Deus é manifestada por ele ser capaz de se deparar com qualquer coisa que aconteça.
Deus tem um plano eterno que certamente será realizado. Para ele não há surpresa e nem desapontamento.
A profecia é baseada sobre as suposições de Deus do que irá acontecer, sendo condicionada a ações ou decisões dos agentes livres. Esta condicionalidade não é sempre expressada em conexão com a profecia, promessa ou advertência. Por conseguinte, tem-se a aparição de não cumprimentos, conforme a história de Jonas e Nínive.
A profecia preditiva é baseada no conhecimento exaustivo e será certamente realizada.
Deus está constantemente pronto para ajustar seus planos às circunstâncias. Se o plano A falhar, ele pula para o plano B.
O plano de Deus é imutável, assim como a natureza de Deus. Expressões que falem de Deus se arrependendo devem ser vistas como antropomórficas.
A oração é uma atividade eficaz através da qual anjos e homens podem funcionar como conselheiros de Deus e mudar sua opinião.
O poder da oração é visto como uma causa secundária no cumprimento do desígnio de Deus, assim como as outras causas secundárias são instrumentais nesta maneira. A oração muda certos acontecimentos, mas não muda a opinião de Deus.
O ser de Deus é abalado pelas emoções de alegria e tristeza. Isto é essencial à sua personalidade trinitária.
Deus não é como os seres humanos, suscetível a mudanças emocionais. Mas ele não é impassível, porque a Escritura o representa como misericordioso.
Os teístas abertos argumentam que os textos que falam que Deus se arrepende (como em Gênesis 6 e no livro de Jonas) são literais. Porém, ainda que os autores bíblicos falem sobre a ira, o arrependimento, os pés e as mãos sobre Deus, isso não significa que Deus tenha tais coisas. Esta é uma forma humana de se referir a Deus, um antropomorfismo. Além do mais, a palavra traduzida por “arrependimento” (em hebraico “nâcham”) pode também ser traduzida por entristecer-se, ter repulsa.
O amor de Deus é a sua suprema perfeição, e todos os outros atributos devem ser revistos e, se necessário for, reinterpretados segundo este novo entendimento do amor divino.
O amor de Deus, que é a maravilhosa expressão de seu ser, não pode ser interpretado em separado de outras perfeições: santidade, justiça, ira santa do pecado, do diabo e dos rebeldes não-redimidos.
A expressão “Deus é amor” em 1 João 4:8 não pode ser separada dos outros atributos de Deus. No contexto a afirmação é uma expressão trinitariana, do Deus Pai enviando seu Filho unigênito para morrer uma morte propiciatória na cruz por causa do nosso pecado e da santidade e justiça de Deus (veja o versículo 10). Não há de forma bíblica como fazer uma hierarquia nos atributos de Deus.
A predestinação de Deus não está relacionada com indivíduos: ela é a bênção de Deus sobre todo aquele que, seja quem for, se arrepende e crê por sua própria iniciativa. Ela pode ser algumas vezes uma escolha de Deus para o serviço.
A predestinação de Deus é aquela provisão graciosa pela qual, como resultado de sua bondade e misericórdia, ele escolheu uma multidão da raça humana pecaminosa e rebelde, e determinou que eles recebessem todos os benefícios de sua salvação, providos para eles na obra de Cristo e aplicados neles no devido tempo pelo Espírito Santo.
Deus é tão misericordioso que não permite que alguém sofra o tormento eterno. Aqueles que não forem salvos simplesmente cessarão de existir.
Aqueles que não são salvos sofrerão inevitavelmente as consequências do pecado de Adão e de sua própria rebelião pecaminosa, e serão para sempre separados de Deus.
Consequências Últimas
1. A noção de que há mudança na divindade tem sua origem na filosofia do processo, cujas raízes remontam à filosofia grega.
2. Esta compreensão de Deus implicará o abandono da confiança nas Escrituras, a negação da distinção Criador–criatura, a Trindade, a presciência e soberania divinas, a morte penal e substitutiva de Cristo, assim como conduzirá seus adeptos ao maniqueísmo dualista.
3. A esperança do triunfo escatológico é minada.
Conclusões
1. Os seguidores de outras religiões precisam saber que o Deus trino é, de forma absoluta, mais poderoso do que os deuses deles. Como podemos esperar que um muçulmano se converta a uma divindade que é incapaz de realizar seus planos e anseios? Esta divindade, aos olhos de um muçulmano, não é digna de devoção e serviço. Como esperar que um animista dê mais crédito a um deus tão “fraco” do que ele dá aos outros seres do mundo espiritual? Ele veria esta divindade como mais um espírito que ele pode tentar manipular através da feitiçaria.
2. A presciência de Deus sobre tudo que vai acontecer é vista por Isaías como evidência de sua singularidade dentre todos os deuses (Isaías 46.9-10).
3. Sugerir que Deus está em processo contínuo de aprendizado e adaptação a um futuro desconhecido contraria a perspectiva bíblica de Deus, descrito como onipotente, onisciente, magnífico e majestoso, digno de glória (Ex 14.31; 15.6; Sl 8.1; Is 42.8).
4. A negação de que Deus previu as escolhas pecaminosas das criaturas responsáveis enfraquece a confiança no plano da salvação. Se Deus não pudesse prever a livre escolha de Adão para pecar – seguindo-se a queda do homem – Ele não teria necessidade de planejar a salvação através de Jesus Cristo. Mas desde a eternidade Deus planejou a salvação através de Jesus Cristo, em resposta às consequências da Queda que Ele havia previsto (2Tm 1.9; Ap 13.8).
5, Afirmar que “o destino eterno de cada pessoa será finalmente determinado por Deus com base na ‘luz’ disponível para ele ou ela (ou por outro critério)” leva-nos a concluir que o sacrifício de Cristo na cruz não é central e que talvez nem fosse necessário.
6. A ideia de que Deus e o mundo são mutuamente interdependentes margeia o panteísmo, isto é, que Deus está substancialmente presente em tudo. Mas a Escritura afirma que Deus existe separado de sua criação e tem supremacia sobre esta (Gn 1.1; Sl 8.3-8).
“Deus é um Deus glorioso. Não há ninguém como Ele, que é infinito em glória e excelência. Ele é o Altíssimo Deus, glorioso em santidade, temível em louvores, que faz maravilhas. Seu nome é excelente em toda a terra, e sua glória está acima dos céus. Entre todos os deuses não há nenhum como Ele… Deus é a fonte de todo o bem e uma fonte inextinguível; ele é um Deus todo suficiente, capaz de proteger e defender… e fazer todas as coisas… Ele é o Rei da glória, o Senhor poderoso na batalha: uma rocha forte, e uma torre alta. Não há nenhum como o Deus … que cavalga no céu…: o eterno Deus é um refúgio, e sob Ele estão braços eternos. Ele é um Deus que tem todas as coisas em suas mãos, e faz tudo aquilo que lhe agrada: ele mata e faz viver; ele leva ao túmulo e ergue de lá; ele faz o pobre e o rico: os pilares da terra são do Senhor… Deus é um Deus infinitamente santo; não há nenhum santo como o Senhor. E Ele é infinitamente bom e misericordioso… Este é um Deus que se deleita na misericórdia; sua graça é infinita, e permanece para sempre. Ele é o próprio amor, uma infinita fonte e um oceano dele”. (Jonathan Edwards, Ruth’s Resolution, 1735)
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Não tem como escapar. Apesar de ótimas palestras e pregações, uma das coisas mais marcantes na Consciência Cristã (VINACC) é a consciência da unidade cristã. Todos preletores afirmam isso e, depois de participar do evento, concordo totalmente. Em uma das palestras de Franklin Ferreira, vimos a importância do credo apostólico como confissão unanime da cristandade, que somos todos partes da santa Igreja católica (católica não é sinônimo de Católica Romana, mas a palavra significa global, universal, ok?) e que alguns são denominados batistas, outros presbiterianos, outros congregacionais, outros assembleianos e aí vai.
Conversei com vários irmãos denominados pentecostais no evento. Rimos de nossas diferenças. Descobrimos que tem “pentecostais que pensam e reformados que sentem” (rs). É impressionante quando você está face a face com um irmão de carne e osso, ele deixa de ser um apenas um acervo de doutrinas que você discorda, mas um irmão que você ama, afinal Cristo ama a Igreja e deu sua vida por ela. Qualquer cristão que não ama a Igreja e os membros do Corpo como Ele amou está desonrando o Deus Filho.
Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: Ele está possesso de Belzebu. E: É pelo maioral dos demônios que expele os demônios. Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por meio de parábolas: Como pode Satanás expelir a Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir. Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir, mas perece. Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa. Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno. Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo. (Mc 3:22-30)
Devemos observar, em primeiro lugar, quão grave é a malignidade das dissensões e das divisões. Essa é uma lição fortemente salientada no começo da resposta de nosso Senhor aos escribas. Jesus mostrou o absurdo da suposição de que Ssanás viria “expelir a Satanás”, ajudando, dessa forma, a derrubar o seu próprio reino. Ele apelou para o fato notório, que até os seus adversários tiveram de admitir, que não pode haver força onde há divisão: “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir”.
Essa verdade, entretanto, não tem receido suficiente consideração. Em nenhum outro ponto, o abus do direito de interpretação individual tem produzido tão grandes males. As divisões existentes entre os cristãos são uma das grandes causas da debilidade da igreja.
Elas com frequências absorvem energia, tempo e poder, que poderia ser melhor empregados em atividades mais importantes. Tais divisões fornecem aos incrédulos excelentes argumentos contra a veracidade do cristianismo. Elas ajudam o diabo. Na verdade, Satanás é o principal promotor das divisões religiosas. Visto que ele é incapaz de extinguir o cristianismo, esforça-se por fazer os crentes contenderem uns contra os outros e levantarem as mãos contra seus irmãos. Ninguém sabe, melhor odo que Satanás, que “dividir é conquistar”.
Tanto quanto depender de nós, resolvamos evitar diferenças, dissensões e disputas no campo religioso. Sintamos aversão e abominação por essas divisões, como uma praga que assedia as igrejas. Não podemos ser demasiadamente zelosos quanto a cada uma das verdades a respeito da salvação. É muito fácil confundirmos os escrúpulos mórbidos com boa consciência, e o zelo sobre meras ninharias com o zelo em torno das verdades da Bíblia. Coisa alguma justifica o afastar-nos de uma igreja, a não ser o fato dessa igreja ter se desviado para longe do evangelho. Estejamos dispostos a ceder muito, a fazer grandes sacrifícios, pela unidade e concórdia.
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